Já sim. Inclusive, este ano apitei
duas partidas do Campeonato Brasileiro da série C (5ª rodada -
Guarany/CE x América/RN e
8ª rodada
Águia Marabá/PA x Araguaína/TO),
duas partidas do Campeonato da série D (Obs. só encontramos nos
arquivos a partida pela 9ª rodada entre
Tocantinopolis/TO x Tupi/MG)
e duas partidas da Copa do Brasil
feminino a nível nacional (não temos registro).
Qual a sua relação entre os times,
antes, durante e depois das partidas?
Sempre
uma relação de profissionalismo, ou seja, nós da arbitragem apenas
administramos o jogo, e os atletas atendem os nossos pedidos. O
importante é seguir o que manda as regras do jogo.
Quando você apita o jogo do seu time, como fica seu lado ‘torcedor’?
Nós
árbitros do futebol temos que ser imparcial. Cabe a nós apitar cada
jogo, sem paixão, sem clube, sem nada. Nós não temos equipe de
futebol, nossa equipe é a arbitragem.
Aqui no Maranhão já houve revolta contra você por parte dos jogadores?
E dos torcedores?
Na
maioria das vezes não, mas já aconteceu. Isso porque ninguém quer
perder, e diante os conflitos de interesses, algum clube, atleta ou
dirigente na procura por um culpado pela derrota do time, jogam tudo
para a arbitragem. Com os torcedores, às vezes ocorre. Mas se árbitro
deixar se abater por isso não vai realizar um bom trabalho.
Qual a diferença dos torcedores de Imperatriz com os dos outros
lugares?
De
forma geral não há muita diferença. Assim como outros torcedores, os
imperatrizenses protestam sempre que o time vai mal às competições.
Qual o jogo mais importante que você apitou?
Foi a
partida entre Guarani de Sobral e América de Natal, uma competição
válida pelo Campeonato Brasileiro da série C, este ano.
Dentre todas as partidas de futebol que você apitou qual você acredita
ter sido complicada?
Na
verdade se a gente for analisar, todas as partidas tendem a serem
complicadas, mas se agente saber administrá-las bem, saber lidar com
as situações, com certeza a gente consegue descomplicar e fazer um bom
trabalho.
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