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Carlos Elias Pimentel

Carlos Elias Pimentel finca seu nome na carreira de muitos árbitros do futebol brasileiro

Carlos Elias Barroso Pimentel, nasceu em 11 de maio de 1954, a carreira deste mestre do apito começou nos gramados no início dos anos 70 e se estendeu até o fim dos anos 90, Pimentel, já no quadro Internacional de Árbitros da Fifa (foi árbitro FIFA de 1992 a 1998), deixou os gramados para ensinar aos calouros do apito sua vasta experiência como árbitro de futebol.

Na época em que atuava pelos gramados como árbitro de futebol, Pimentel era conhecido pela sua forma disciplinadora de apitar e em função disso chegou a apitar grandes decisões pelo Brasil afora, como a final do Campeonato Carioca de 1996 entre Flamengo x Vasco, considerado já naquela época um dos jogos mais difíceis de serem apitados.

Em 1997 ingressou na justiça com pedido de indenização contra o jogador Renato Gaúcho. Na época, Pimentel disse que se sentiu ofendido pelas declarações feitas pelo jogador, após o clássico entre Fluminense e Botafogo. Renato que jogava no Fluminense, disse à imprensa que o juiz havia prejudicado seu time e impedido a vitória sobre o Botafogo. Ele também teria chamado o árbitro de ''ladrão" e "filho da

puta", dentre outras coisas.

O seu pedido  teve foi recusado pela  9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. Para o desembargador Laerson Mauro, os xingamentos não tinham o propósito de ofender a honra de Carlos Elias, mas apenas de retratar inconformismo.

A arbitragem brasileira deve muito a esse homem que largou muitas vezes sua família, seus amigos, sua vida social, e se dedicou a ajudar muitos árbitros de futebol que hoje são espelhos para os jovens que estão começando nessa árdua carreira e, por vezes, não deram a ele (Pimentel) o reconhecimento devido.

Tímido, às vezes simpático, muitas vezes compenetrado na seriedade e com um coração maior do que a força com que ele apitava uma partida de futebol. Assim é Carlos Elias Barroso Pimentel, esse carioca que hoje é considerado uma das maiores autoridades da arbitragem brasileira que durante anos, mesmo sem ser divulgado pela mídia, ajudou muitos árbitros a conseguirem seu espaço dentro da arbitragem.

Dos nomes que Pimentel ajudou a solidificar na arbitragem brasileira estão os dos árbitros Wagner Tardelli de Azevedo, Gutemberg de Paula Fonseca, Estevão Trindade, Rodrigo Nunes de Sá, entre outros que fazem com que a arbitragem carioca continue sendo uma grande vitrine para o mundo do apito dentro do futebol mundial.

Nos dias atuais, Pimentel é o diretor responsável pela Escola de arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Eaferj), que com uma estrutura de primeiro mundo, vem fazendo um trabalho inovador na formação de novos árbitros para a Ferj.

Dentre os professores do curso, Pimentel conta com a experiência de Aristeu Leonardo Tavares, considerado em 2006 o melhor árbitro assistente da América Latina.

Com um vasto currículo profissional, Carlos Elias Pimentel fincou seu nome na história do futebol mundial e em função de todo o trabalho que ele desempenha até hoje ajudando a todos que o procuram, o Voz do Apito deixa registrado em nome da arbitragem brasileira o nosso “Muito Obrigado”.

Fotos da carreira

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