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Marcio Rezende Freitas
Maior polêmicas da carreira foi não ter marcado pênalti para o Internacional no campeonato brasileiro de 2005

Márcio Rezende de Freitas, Mineiro nascido em Coronel Fabriciano em 22 de dezembro de 1960, Casado, reside na capital mineira e tem dois filhos.

Defendeu Atlético Mineiro, América Mineiro, Itaúna e Votuporanguense. Um dos mais discutidos ex-árbitros de futebol do Brasil, Márcio Rezende de Freitas também foi um vigoroso zagueiro entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980.

Parou com o futebol aos 23 anos após passar em cinco vestibulares e arrumar emprego no Banco Real, onde permaneceu por 15 anos. Mas não conseguiu se afastar do futebol, tornando-se árbitro com atuações iniciais em campeonatos amadores de Belo Horizonte.

 - Vi um cartaz anunciando um curso de


arbitragem e pensei comigo: joguei futebol a minha vida inteira e não sei nada das regras. Vou fazer esse curso, conta.
 
Márcio Rezende de Freitas foi aprovado. Acabou convidado em 1983 pelo diretor do Departamento de Futebol Amador da Capital mineira (DFAC) para apitar jogos amadores. Em 1988 Márcio se tornou árbitro da CBF e em 1991 chegou ao quadro da FIFA.

Árbitro acostumado a decisões, viveu algumas polêmicas na carreira, como a final do Brasileiro de 1995 e dez anos depois, o confronto entre Internacional e Corinthians. Esta a maior polêmicas de sua carreira, o pênalti não marcado para o Internacional no campeonato brasileiro de 2005 quando o goleiro do Corinthians Fábio Costa aplicou uma rasteira no jogador Tinga do Internacional, além de não anotar o pênalti, Rezende expulsou o volante do Internacional. O placar final de 1 a 1 entregou o titulo nacional de 2005 para o Corinthians.

Teve presença na Copa do Mundo FIFA de 1998 e nos Jogos Olímpicos. Em 2005 foi o árbitro brasileiro mais bem colocado no ranking da Fifa.

Seu maior orgulho foi ter apitado jogos importantes como a final do Mundial Interclubes de 1996, entre Juventus e River Plate, e a estréia da França na Copa do Mundo de 1998, contra a África do Sul.

Após ambos os jogos, o árbitro recebeu uma chuva de críticas da imprensa e dos torcedores, mas fica triste por ser lembrado apenas pelos erros.

- O árbitro é um ser humano igual a todos os outros. É falível e não vai acertar sempre. Apitei quase mil e duzentas partidas e o que fica são os erros cometidos. E, como necessariamente aprendemos com nossos erros, temos que ter a humildade e a hombridade de assumi-los, conclui.

Dirigiu mais de 1100 jogos de futebol, sendo 269 do Brasileirão, entre 1989 e 2005. Atualmente é comentarista de arbitragem da Rede Globo, mais especificamente da TV Globo Minas.

Pendurou o apito em 2005 e passou a se dedicar à empresa que possui direcionada à fabricação de artigos para árbitros. 

Márcio Rezende de Freitas se aposentou dos campos em 2005, após 22 anos de carreira.

Fotos da carreira

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