O
Brasileirão é reconhecido como uma das competições com maior número
de faltas no mundo. Dois fatores contribuem para isso, além,
obviamente, da quantidade de infrações cometidas pelos atletas. O
cai-cai dos jogadores e o “apito nervoso” de árbitros sem critérios.
E
entre os juízes que apitam durante a partida tanto quanto mestre de
bateria de escola de samba está o carioca Pablo dos Santos Alves. É
o árbitro que mais marca faltas, na média, em todo o Brasileirão.
São 42 a cada jogo – ou seja, quase uma a cada dois minutos – e 126
no total em 23 rodadas.
Em segundo vem Grazianni Maciel Rocha, também do Rio de Janeiro, com
40,3 faltas por partida e 121 no total. Seguido por Jean Pierre
Gonçalves Lima, do Rio Grande do Sul, com 40 faltas apitadas no
único jogo que comandou do Brasileirão.
Para se ter uma idéia da falta de critério dos apitadores, enquanto
há a turma do “apito nervoso”, há o pessoal do “apito calmo”.
Diversos juízes tem média de 25 a 27 faltas por partida do
Brasileirão. É o caso de Paulo Roberto Alves Júnior, paranaense de
Astorga, com 25.
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Paulo Roberto Alves Júnior lidera a turma do apito
calmo. Foto: Site oficial Clube
Atlético Paranaense |
No total, os árbitros marcaram 7160 faltas até então. Com 23 rodadas
disputadas, foram 230 confrontos. Fazendo a divisão, surge uma média
de 31,1 faltas por jogo do campeonato – ou seja, aproximadamente uma
falta a cada três minutos de bola rolando.
Árbitros que mais marcam pênaltis no Brasileirão
Foram marcados até então, 23ª rodada, 78 pênaltis. Quem mais apontou
para a marca fatal foi o gaúcho Leandro Vuaden, com sete. Depois
dele vem o carioca Marcelo de Lima Henrique, com seis pênaltis
marcados no Brasileirão, e com cinco o paulista Raphael Claus e o
paranaense Rodolpho Toski Marques.
Por André Pugliesi - Gazeta do Povo