árbitros teriam
recebido ligações e mensagens de watsapp de Edilson proibindo,
supostamente com conhecimento de Jorge Rabello e José Messias, ambos
da FERJ assim como Edilson, que eles atuassem nas partidas do clube
e caso desobedecem às ordens, poderiam até ser banidos da
arbitragem.
O motivo da troca
seria, na opinião dos novos mandatários clube, o alto valor das
taxas de arbitragem que a nova direção não estava disposta a pagar.
O Apitonacional apurou que
normalmente são disputados quatro jogos no final de semana ao custo
de R$ 170 reais por partida de dois tempos de 30 minutos.
Segundo ainda
apurado, desse valor, 130 reais eram pagos para árbitros de São
Gonçalo-Niterói e 140 para árbitros vindos do Rio de Janeiro, o
restante eram destinados para Edilson e Jorge Nunes que usavam o
valor como taxas de administração.
Ao
Apitonacional, Edilson Soares
disse que não foi procurado pela nova direção do Cinco de Julho, mas
que recebeu alguns recados deles para passar no clube, pois as taxas
estavam caras. Disse ainda que não foi em nenhum momento convidado
para renegociar os valores o que ele acha uma falta de consideração
tendo em vista que não respeitaram os mais de 20 anos que prestou o
serviço ao referido clube onde inclusive iniciou sua carreira de
árbitro.
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O tradicional clube Combinado Cinco de
Julho costuma ter personagens do apito atuando em seus
campeonatos como o ex-FIFA Marcelo de Lima Henrique |
Segundo ainda
Edilson, após sua saída, não pediu, tão pouco proibiu qualquer
árbitro de trabalhar no clube.
“Em momento
algum foi dito por mim para nenhum árbitro que não trabalhasse no
clube. Rabello nem sabe disso, pois é um campeonato de várzea e não
tem nada a ver com a Federação” – disse o ex-árbitro que
acrescentou:
“Essa historia
de dizer que árbitros estão proibidos não tem nada a ver, isso é
mentira! Os árbitros não querem trabalhar porque não se dão bem com
quem esta lá agora” – frisou Edilson.
Já na sua rede
social do facebook, o ex-árbitro postou no dia 30 de julho passado,
comunicado anunciando que estava deixando o clube e fez um alerta
aos árbitros não autorizando eles a trabalharem no clube assinado o
post como instrutor de arbitragem da COAF-FERJ (veja abaixo).
Em resposta a um
comentário no post, Edilson disse:
“Não tiveram nem o respeito e a consideração de me comunicarem sobre
a mudança, convidaram outras pessoas que ofereceram árbitros com
valores menores, mas sem o respaldo do profissionalismo com que os
que trabalham comigo tem”.
Segundo
informações, o comunicado acima e alguns supostos telefonemas foram
interpretados como ameaças e árbitros do quadro da FERJ da região
deixaram de aceitar convites para apitar no clube.
Nota da redação:
O Apitonacional apurou que o
valor das taxas de arbitragem pagas atualmente pelo clube é de R$
130 reais por partida.