no Senado Federal, onde trabalha, arrumando
emprego para o filho do vice-presidente da FFDF, Cléver Rafael.
Na
ocasião, em viagem pelo nordeste, AA retornou o contato informando
que assim que possível prestaria todas as informações, pois não
tinha nada a esconder. Como prometido, no final da semana passada o
ex dirigente retornou o contato não só desmentindo as informações,
mas como acusando seus possíveis denunciantes, mais especificamente
Jamir Carlos Garcez – presidente do sindicato dos árbitros local – e
Edson Resende – corregedor de arbitragem da CBF – de terem manobrado
para retirá-lo da presidência da comissão de arbitragem do DF.
Andrade
também apontou a incompetente da atual comissão de arbitragem que
segundo ele não renovou o quadro deixando a arbitragem candanga em
ruínas e acusou Edson Rezende de corporativismo por ter anistiado na
corregedoria da CBF um assistente do DF, porem não citou nomes.
Entenda
No inicio
de dezembro de 2015, o portal 'Voz do Apito', publicou matéria (Leia)
onde o possível assistente teria se apoderado de dinheiro dos clubes
nos jogos da CBF se passando por uma categoria que não lhe
pertencia.
Alexandre
Andrade ainda acusa o suposto assistente de ter fraudado assembleia
do sindicato pra sustentar greve convocada por um árbitro FIFA para
derrubá-lo em 2012.
Veja
abaixo as perguntas do
Apitonacional
e as repostas de Alexandre Andrade.
Apitonacional: Segundo informações, o senhor foi convidado pelo
presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF),
Erivaldo Alves, para assumir a CDAF no lugar de Jofran Almeida. O
que tem de verdade nisso ou não passa de apenas especulações?
Alexandre Andrade: NUNCA fui convidado pelo então da FFDF, Sr.
Erivaldo Alves ou seu Vice Sr. Cléver Rafael para assumir nenhum
cargo. Depois que sai da presidência da CDAF, numa manobra
orquestrada por seu Jamir Garcez e o corregedor Edson Rezende junto
ao ex presidente Josafá Dantas, procurei me afastar da arbitragem
do DF. Causou-me muita surpresa todo falatório criado e posso
afirmar que nada sabia.
Apitonacional: Mas não são só essas as informações. Segundo uma
fonte, o sindicato esta tentando brecar sua volta e ameaça novas
greves. Também há informações que sua volta esta diretamente ligada
a um suposto emprego arrumado no senado federal pelo senhor para
filhos do vice presidente Cléver Rafael e que tem apoio do Deputado
Distrital Júlio César?
Alexandre Andrade: Excelente poder esclarecer isso uma vez que
os denunciantes irão responder judicialmente e criminalmente pela
calúnia. Sou pai de família onde antes de qualquer coisa defendo e
honro meu emprego e sustento da minha casa. NUNCA ofereci vantagens
a ninguém muito menos usando o meu trabalho, a minha posição e as
influencia que tenho no meu local de trabalho, pois meu caráter,
princípios éticos e morais não me permitem tal vantagem. O desespero
dos plantadores de dossiê foi tamanho, que até invadiram minhas
informações pessoais através do portal da transparência procurando
algo que pudesse denegrir minha imagem, como não conseguiram,
inventaram tamanho absurdo. Como disse anteriormente não havia
convite algum para assumir nada e acho que por incompetência da
comissão atual que não mostrou trabalho algum tão pouco renovou e
assim Brasília está com a arbitragem em ruínas, ficaram desesperados
com uma possível demissão e por conseqüência meu retorno.
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Os que confeccionaram esse dossiê com calúnias para
poder manter o Sr. Geufran no poder e assim continuarem
com a MAMATA que está em Brasília. Esse mesmo assistente
que se apoderou de dinheiro dos clubes nos jogos da CBF
se passando por uma categoria que não lhe pertencia,
fraudou assembleia do sindicato pra sustentar greve de
um FIFA pra me derrubar em 2012, este último com a
ciência do corregedor da CBF, que segundo e eu soube
também o anistiou de recursos recebidos a mais dos
clubes que trabalhou se passando por uma categoria que
não lhe pertencia,( “é muita amizade e corporativismo
numa questão tão delicada que envolve responsabilidade,
ética , idoneidade, honestidade, etc e tal e nada
aconteceu, lamentável este fato”), irão responder em
todas as esferas. |
Edson Rezende |
Brasília
que teve em minha gestão os últimos árbitros formados pro quadro
nacional, precisamos extirpar esse tipo de conduta imoral dessas
pessoas que para se manterem nos cargos usam de quaisquer
expedientes ilícitos e imoral sem o menor constrangimento. Mas que
fique claro que não tenho nenhum revanchismo e/ou vingança de nada,
a única coisa que tenho são provas que quando tiver a oportunidade
irei desmascarar e provar tudo sobre estes caras de pau, que MAMAM E
INTIMIDAM SORRATEIRAMENTE OS ÁRBITROS E A FEDERAÇÃO DE BRASÍLIA.
Defesa
O
Apitonacional
procurou as pessoas diretamente citadas por Alexandre Andrade nas
suas respostas.
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Jamir Garcez (ao
lado) negou que tenha feito qualquer tipo de manobra
para derrubar o ex-presidente da CDAF/DF. Disse também
que é o Presidente do Sindicato dos os Árbitros de
Futebol do Distrito Federal e representa uma categoria
que não quer a volta de Alexandre Andrade porque segundo
ele, este é revanchista, autoritário e seria um
retrocesso caso ocorresse sua volta.
Já
Edson Rezende disse que
não concorda e nem aceita ser acusado de ter manobrado
para a saída de Alexandre Andrade da Comissão de
Arbitragem do DF. Segundo o corregedor, o Presidente
eleito da Federação de Futebol de Brasília à época,
Josafá Dantas, montou sua equipe de trabalho nomeando
seus diretores da sua confiança e optara por não manter
Alexandra Andrade na Diretoria de Arbitragem. |
Rezende
ainda disse que no seu ponto de vista AA não tinha clima para
dirigir a arbitragem brasiliense e que teria dito isso pessoalmente
a ele em uma reunião quando declarou ainda ao mesmo que, se
estivesse no seu lugar, não assumiria a CDAF em razão dos próprios
árbitros estarem em movimento de greve contra a sua indicação para
presidi-los.
Quanto a
possível anistia do assistente mencionado, Edson Rezende disse que
recebeu a denúncia, analisou e instruiu os procedimentos necessários
e legais propondo as decisões que considerou justa (afastamento das
escalas por um período de 30 dias e restituição aos clubes que o
ressarciram indevidamente), pois o mesmo não tivera má fé e sim
displicência em receber as taxas de CBF-1 ao invés de CBF-2.
Veja
abaixo a resposta do corregedor da CBF.
Apitonacional, compromisso só com a verdade! |