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    São Paulo - 16/07/2024    07:39hs

Dirigente dispara sobre arbitragem brasileira: “Não pode ser bico”

Entrevista com Adson Batista falou com exclusividade ao CNN Esportes S/A

Adson Batista, presidente do Atlético-GO - Foto: Ingryd Oliveira/Atlético-GO
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No CNN Esportes S/A deste domingo (14), Adson Batista, presidente do Atlético-GO, criticou a arbitragem brasileira. O dirigente afirmou que os profissionais brasileiros “olham” diferente para times emergentes em relação aos gigante do futebol.

“Acho que a arbitragem tem bons árbitros, mas tem árbitros que não têm a mínima capacidade. O cara chega ali tremendo para apitar um jogo, às vezes sente a torcida […] o VAR tem atrapalhado mais que ajudado, não tem critério“ -  disse o presidente.

Polêmica na Série A

Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, em derrota do Atlético-GO por 2 a 1 contra o Flamengo, Adson Batista disparou contra a arbitragem após pênalti marcado para o Rubro Negro, que resultou na expulsão de Maguinho, jogador do Dragão.

“Sobre a arbitragem, uma boa parte é uma vergonha, é uma máfia. Eles entram em campo para fabricar resultados” - reclamou.

Na ocasião, o presidente ameaçou “desistir” do futebol caso Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não tomasse atitudes a fim de diminuir os erros causados pela arbitragem brasileira.

“Acho que nós temos árbitros muito ruins, tem árbitros bons e tem vícios muito profundos, nós precisamos nos qualificar melhor. A única forma do futebol brasileiro se recuperar e ter uma arbitragem de alto nível é o cara viver daquilo. Nós gastamos dinheiro demais com isso […] a CBF também investe pra caramba. O cara precisa viver daquilo, não pode ser bico. O cara tem que viver daquilo, ser cobrado e ser exposto” - falou Batista à CNN.

Marcelo Henrique foi muito criticado pela arbitragem de Atlético-MG 2x1 São Paulo - Foto: Gilson Lobo/AGIF

Diferença de tratamento

O presidente do Atlético-GO, que conquistou o acesso à elite do futebol no ano passado, afirmou que os árbitros brasileiros tratam diferente os clubes emergentes e os gigantes do futebol.

“Olha, não tenho dúvida disso. Eu vivo isso há mais de 30 anos, eles sentem, às vezes não é mal intencionado, não é comprado, não é nada. É pela pressão, por não ter personalidade, não ter um preparo para aquilo” - concluiu.

Arbitragem no campeonato

A última rodada do Brasileirão foi marcada por reclamações em relação a arbitragem. Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, se revoltou com o árbitro Marcelo de Lima Henrique após o polêmico gol de Paulinho, que deu a vitória ao Atlético-MG.

Já no Rio, o técnico Tite expos sua decepção se referindo ao lance que originou o primeiro gol do Fortaleza, quando Lucero teria feito falta em Wesley, do Flamengo. O técnico Tiago Carpini também mostrou revolta após a derrota do Vitória contra o Botafogo, alegando que a arbitragem “interferiu diretamente no resultado da partida”.

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