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    São Paulo - 25/09/2020    07:13hs

Endividada com arbitragem, Federação Amapaense importa árbitros com taxa FIFA para finais do Estadual

Escalas realizadas pela Comissão de Arbitragem da CBF definiu Wagner Reway e Francisco Carlos do Nascimentos, do quadro Máster, para as duas finais

Com Wagner Reway e sem escudos, arbitragem posa para fotos antes da primeira partida - Crédito: Daian Andrade/CBN
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Santana e Ypiranga disputaram na última quarta-feira (23), no Estádio Zerão, em Macapá, a primeira partida da decisão do Campeonato Amapaense de Futebol 2020. O confronto terminou com vitória do Ypiranga por 2 a 1.

A partida de volta está marcada para a próxima quinta-feira (1/10) às 20 horas, no Zerão. Se vencer ou empatar, o Ypiranga fica com o título. Para ser campeão no tempo normal, o Santana terá que vencer por dois gols ou mais de diferença. Se vencer por contagem mínima, a decisão vai para as cobranças de penalidades.

O destaque negativo mais uma vez  fica por conta da arbitragem que, lamentavelmente não é levada a sério, tanto pela Federação Amapaense de Futebol (FAF), quanto pelos próprios árbitros, que de forma subservientes, aceitam passivamente todo tipo de desmando da entidade e de seu sindicato de classe que continua ligado umbilicalmente aos dirigentes da FAF.

Mesmo devendo taxas desde 2018, mesmo devendo pelo menos metade das taxas de 2019, mesmo não pagando as taxas, diárias e despesas de deslocamento deste ano, a Federação Amapaense decidiu importar árbitros de outros estados para as finais do Estadual.

O árbitro da primeira partida foi o mato-grossense Wagner Reway, que atualmente apita pelo estado da Paraíba. Reway deixou de ser FIFA em 2019, mas como integrante do quadro Máster da CBF, tem direito à taxa FIFA que esta sendo paga no atual Campeonato Brasileiro que é 5 mil reais.

FIFA até final de 2014, Alagoano Francisco Carlos do Nascimento apita final na próxima quinta - Crédito: arapiraca.7segundos

A título de informação, na primeira divisão do Amapá, a taxa de um árbitro é de 500 reais por partida, sem direito a diárias ou reembolso de deslocamento até o estádio. Só o valor gasto com o árbitro da primeira partida, sem custos de diárias e passagens, daria para pagar taxas de dez partidas, o que praticamente seria a metade da primeira fase do campeonato que conta com sete equipes e vinte e seis jogos no total.

Um absurdo e uma vergonha, não só para a FAF, sindicato e toda arbitragem amapaense, mas também para a CBF que fecha os olhos para a forma que os árbitros são tratados por uma afiliada a quem repassa cerca de 1 milhão de reais ano de verbas.

Difícil é ouvir dirigentes da FAF e da CBF, especialmente Rogério Caboclo, em entrevistas, afirmarem que apóiam a arbitragem,

Pela covardia e subserviência, os árbitros merecem passar por essa situação análoga a escravidão e que já vem ocorrendo a décadas.

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