Essa noticia é triste, vergonhosa
e surreal e depois os árbitros reclamam que a categoria recebe
críticas em demasia e é subjugada. Mas os culpados são eles mesmos
que quando encerram a carreira, dão com a língua nos dentes e
mostram todos os esqueletos que acumularam no armário durante a
carreira.
O ex-árbitro Carlos Chandia
admitiu ter evitado propositalmente dar um cartão amarelo a jogador
Lionel Messi em troca da camisa usada pelo argentino. O caso
aconteceu, segundo o jornal inglês The Sun, durante a semifinal da
Copa América de 2007, entre Argentina e México.
A Argentina vencia a partida por 3
a 0 com gols de Gabriel Heinze, Juan Roman Riquelme e do próprio
Messi. Faltando apenas alguns minutos para o fim da partida, o
argentino, que tinha um cartão amarelo, tocou a bola com a mão no
meio de campo. Em vez de aplicar outro cartão amarelo e deixar o
jogador de fora da final (dois amarelos gera suspensão na próxima
partida), Chandia decidiu negociar com Messi e pediu sua camisa
usada na partida para não adverti-lo.
“Messi, do nada, pega uma bola
e toca com a mão, mas no meio do campo. Não havia chance de gol para
a seleção mexicana ou algo assim. Eu disse a ele: 'Esta jogada é
para amarelo, mas vai custar sua camisa'. E eu não mostrei o cartão
amarelo a ele, faltavam dois minutos e meio” — disse a ESPN
chilena.
No fim da partida, Messi cumpriu o
pedido do árbitro chileno e o presenteou com a camisa.
“Ele me deu a camisa no
vestiário depois. Na verdade, ele queria tirá-la em campo e eu disse
a ele: 'Não, não, não, não; leve para o vestiário. E ele veio ao
vestiário com a camisa e a deixou lá para mim” – disse o árbitro
que deveria ter ficado calado em vez de relatar o desvio de conduta
e a falta de caráter.
Chandia contou ainda que deu a
camisa para seu filho, o que não deveria ter feito tendo em vista a
forma nada legal como foi adquirida.