A Federação Paulista de Futebol segue arcando com as
despesas geradas pela ainda ativa Cooperativa de Trabalho dos Árbitros
de Futebol do Estado de São Paulo (Coafesp) criada por ela mesma para
pagar menos impostos nos repasses das taxas aos árbitros.
A má gestão na entidade já teria causado um rombo
de mais de 500 mil entre tributos não pagos (Confins) e outras diversas
despesas. Dentre elas indenizações em ações trabalhistas.
Desta vez, a FPF terve que meter a mão no bolso
para indenizar uma ex-funcionária da cooperativa. Sonia Desidério não
poderia ser demitida das suas funções por estar em período de carência
para aposentadoria.
Ocorre que o liquidante, Arthur Alves Junior, ignorou a lei dispensando
a funcionaria sem a indenização prevista fazendo com que o caso fosse
parar nos tribunais.
Na ultima segunda-feira (20), ocorreu acordo
perante a juíza Graziela Evangelista Martins Barbosa de Sousa da 42ª
Vara do Trabalho-SP com a Cooperativa representada pelo ex-presidente
Silas Santana aceitando pagar 18 mil em duas parcelas. Como reclamada na
ação, a Federação Paulista de Futebol assumiu o pagamento indenizatório
assim como tem feito com todos os valores até aqui. O valor da ação era
de 20 mil reais (Processo: 10002678520165020042).
Anteriormente, em janeiro deste ano, outra
ex-funcionária da Cooperativa, Fernanda Batista de Queiroz, já tinha
recebido três mil e quinhentos reais (Processo:
0002207-11.2015.5.02.0019) através de sentença do juiz Murillo Franco
Camargo da 19ª Vara da Capital.
Nos dois processos, o Sindicato dos Árbitros de
Futebol do Estado de São Paulo (Safesp) teria sido acionado como
solidário. |