Credito: Reprodução FERJ |
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Presidente da comissão de arbitragem
Luís Carlos Santiago e Luís Mairovitch presidente do
departamento de arbitragem |
Enquanto a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e
algumas outras federações antecipam taxas de arbitragens para
amenizar a crise vivida pelos profissionais do apito durante a
pandemia do coronavírus, a FERJ (Federação de Futebol do Estado do
Rio de Janeiro) não vem pagando, como deveria, as taxas dos jogos de
retorno do futebol realizados após a paralisação das atividades do
estadual.
Segundo informações, as taxas de arbitragem dos jogos
da 4ª e 5ª rodada e Semifinal da Taça Rio, realizados após o retorno
do futebol carioca, não foram pagas. Usando como exemplo por ter
sido escalado nas três rodadas, o árbitro FIFA Wagner Nascimento
Magalhães, teria algo em torno de 9 mil reais para receber.
Antes da paralisação do campeonato carioca por conta
da pandemia, os árbitros recebiam as taxas adiantadas em depósitos
bancários. Porém, no retorno, apesar de terem que assinar os recibos
nos vestiários como se tivessem recebidos, não receberam nada como
exigido pela lei federal do estatuto do torcedor. Os profissionais,
que estão em dificuldades financeiras por conta de não trabalharem
na quarentena por conta da pandemia reclamam muito e diz se sentirem
intimidados para fazer qualquer reclamação temendo represálias.
No Campeonato Carioca deste ano, um árbitro FIFA
recebe 3.8 mil por partida enquanto um CBF 2.500 e um básico 1.200.
O que eles disseram
Procurado, Luís Carlos Santiago, presidente da
comissão de arbitragem da FERJ, disse desconhecer o assunto. Já o
diretor de arbitragem Luís Mairovitch, disse que "assim que a TV
Globo efetuar a quitação da cota de transmissão do Campeonato
Carioca, os árbitros serão devidamente pagos, conforme combinado com
o departamento de arbitragem''.