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 07/07/2017    17:04hs

QUE VÁRZEA: Partida é adiada no DF por falta de ambulância

FFDF ainda não pagou cerca de 100 mil reais de taxas atrasadas do Candangão

   
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A falta de organização no futebol do Distrito Federal não é novidade para ninguém e o fato se repete anos após anos. Na tarde da ultima quinta-feira (6), dois jogos estavam programados para acontecerem pelo fechamento da terceira rodada da Segunda Divisão. Um deles foi disputado, mas a outra partida (Ceilandense x CFZ Brasília) não aconteceu.

Em Ceilandia, as duas equipes em campo, arbitragem e policiamento a postos, mas a ambulância e equipe médica não foram enviadas ao local.  A presença de um médico é obrigatória pela legislação do futebol e a responsabilidade pela equipe médica é do time mandante, exceto conste algo sobre no regulamento da competição.

Sem alternativas e após aguardar o tempo regulamentar determinado, o árbitro Adriano Luiz informou aos capitães que a partida estava cancelada.

Os dirigentes das duas equipes se defenderam culpando a FFDF pelo ocorrido. Segundo Lafaiete Neri, do CFZ e Manoel Santos do Ceilandense, houve uma mudança da data, porem as equipes só foram avisadas no final da tarde da terça-feira que a partida tinha sido transferida para a quinta.

“Estávamos com toda a estrutura para disputar este jogo na quarta-feira. Recebemos um telefonema do diretor da Federação, Neimar Frota, dizendo que o jogo estava transferido para quinta-feira. Então, a ambulância acabou não vindo ao Abadião” - disse o presidente do Ceilandense, equipe mandante da partida.

Debito

Mas não é só entre os clubes que a Federação de Futebol do Distrito Federal marca com sua desorganização, ela atinge também a arbitragem, pois ainda não quitou taxas do Candangão 2017 e a quantia não é pouca, ela passa de 105 mil reais.

Procuramos Raimundo Lopo, presidente do Sindicato dos árbitros do Distrito Federal (SAF-DF), segundo o dirigente a divida chega a 105 mil reais.

“Tive uma reunião com o presidente da Federação na terça-feira passada para tratar a respeito do assunto, eles estão vendendo um imóvel para pagar a arbitragem, mas se não pagarem até o final de Julho o sindicato acionará a justiça” – disse Lopo.

 

"Se não pagarem até o final de Julho o sindicato acionará a justiça" - Raimundo Lopo

O Apitonacional apurou que somente as três primeiras rodadas das dezessetes do certame foram pagas. Cada árbitro teria que receber valor médio de 700 reais por partida.

Apuramos também que a venda da sala por parte da Federação Brasiliense de Futebol para pagar os árbitros, como informou Lopo, foi bloqueada através de liminar concedida pela justiça à três clubes amadores.

Tentamos, mas não conseguimos contatar a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). O espaço esta aberto para caso algum representante da mesma queira se pronunciar.

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

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