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 20/08/2018    16:06hs

Federação carioca da calote em árbitros

Taxas da Série B1, B2 e C não estão sendo pagas há mais de um mês

A notícia parece requentada, pois há exato um ano atrás (leia) as taxas dos árbitros da Série B1, B2 e C do Rio de Janeiro não estavam sendo pagas a mais de um mês. Na ocasião, a entidade alegou atraso no repasse da verba por parte da emissora que detém o direito dos jogos do campeonato da Série A para honrar os compromissos.

Desta vez, Jorge Rabello (foto), presidente da Comissão de Arbitragem da FERJ, que também preside o Sindicato dos Árbitros, não nega a divida e explica o motivo.

“Em breve essa questão será resolvida. Talvez, em setembro... O problema financeiro existe porque a Federação usou dinheiro do seu caixa para ajudar os clubes” – disse Rabello.

 
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O Apitonacional apurou que as taxas da Série B1 e B2 é 900 reais para o árbitro, 450 para cada assistente e 250 para o quarto árbitro. Já na Série C, o árbitro embolsa 600 reais por partida com o assistente ganhando a metade desse valor.

Procurados, nenhum arbitro quis falar sobre o atraso temendo represálias. Mas em off, disseram que são obrigados fazer os jogos mesmo sem receber as taxas conforme exige o estatuto do torcedor se quiserem continuar no quadro, pois não tem a quem recorrer tendo em vista que um mesmo dirigente comanda o sindicato e a comissão.

Falamos com um ex-árbitro que preferiu não se identificar. Segundo ele, as taxas tem que ser pagas previamente como exige a lei, mas entende que a FERJ vem passando por dificuldades e afirma que a entidade nunca deixou de pagar e apoiar seus árbitros e que estes devem estar satisfeitos.

 

"Não me posicionarei em relação ao não pagamento das taxas, pois os árbitros devem estar satisfeitos, sendo que alguns aceitaram fazer parte de uma chapa montada pelo presidente do sindicato (Rabello) depois de toda sujeira que tomaram conhecimento". .

A Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Coopaferj) foi alvo em 2016 de uma execução próxima dos R$ 350 mil por conta de não recolhimento do INSS dos árbitros.

A crise não afeta os dirigentes, o Apitonacional ainda apurou com este ex-árbitro que Messias José Pereira, presidente da Coopaferj, estaria recebendo cerca de R$ 3.500 reais mês como pró-labore.

Messias Pereira

 

 

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