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Nesta terça-feira (9), o novo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, tomou posse de seu cargo, em evento realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Em seu primeiro pronunciamento, o dirigente anunciou uma verdadeira "revolução", entre elas a nomeação de um novo presidente para a Comissão Nacional de Arbitragem e a permanência do presidente substituído, Cel Marinho, que agora será o chefe do Departamento de Desenvolvimento da Arbitragem Nacional.

Falamos logo após a nomeação via whatsapp com o novo chefe da arbitragem brasileira, Leonardo Gaciba, que gentilmente respondeu as perguntas do Apitonacional.

Segundo Gaciba, aceitou o convite desta vez pelo desafio e pelo projeto apresentado pelo presidente Caboclo. O novo presidente da CA-CBF também disse que toda troca de comando acarreta mudanças, que terá alterações, mas que não vai destruir projetos que tenham qualidades.

Por fim, o novo chefe dos árbitros brasileiros revelou que estará à frente das escalas dos principais campeonatos organizados pela CBF e anunciou a maior novidade e a noticia mais aguardada pela arbitragem brasileira, o fim do sorteio na CBF e que agora os árbitros serão designados através de audiências publicas.

Leia abaixo a entrevista exclusiva dada ao Apitonacional.

Apitonacional: O que levou você a deixar um emprego estável, praticamente sem pressão na televisão para aceitar outro totalmente ao contrário no comando da Arbitragem brasileira?

Leonardo Gaciba: Além do desafio, o projeto apresentado pelo presidente Caboclo! A arbitragem brasileira irá crescer com respeito e investimento.

AN: Você já foi convidado outras vezes, porque só agora aceitou o convite?

LG: O diferencial foi o projeto.

AN: Quem fará parte da sua comissão e qual será as atribuições de cada um?

LG: Nomes e funções ainda são prematuros, mas estarei à frente das escalas dos principais campeonatos organizados pela CBF.

AN: Quais seus planos? Muda tudo ou vai aproveitar o sistema já implantado?

LG: Como toda chegada acarreta mudanças, teremos alterações sim, mas não venho para destruir os projetos que tenham qualidade. Tudo ao seu tempo será analisado, mas posso adiantar algumas inovações já para o brasileiro: designação por audiência pública, não teremos mais punições públicas [punições aos árbitros], e o presidente já se comprometeu com um aumento significativo nas taxas.

AN: O Apitonacional deseja boa sorte e longa estadia no cargo que significará melhorias na arbitragem brasileira.

LG: Obrigado! Temos muito trabalho pela frente, mas acredito que teremos resultados a corto prazo. Contamos com todos apaixonados pela arbitragem. Nossos árbitros sempre estarão em primeiro lugar.