Catarinense de Futebol, vítima do acidente com o avião
da Chape, em 2016). A Federação manteve o contrato que eu tinha e
solicitou que eu ficasse por mais dois anos. Vai depender das provas
físicas. Passando por elas, posso renovar por até mais dois anos,
chegando aos 49. Vamos torcer para que eu tenha êxito, mas em pelo
menos mais dois anos eu estou no Catarinense” - disse Heber.
O Apitonacional foi checar as
informações passadas pelo ex-FIFA e o apurado foi totalmente
diferente do informado.
Segundo Heber, não houve assinatura de contrato e sim seqüência do
trabalho que vinha sendo feito.
“Vou ficar mais dois anos e fecho o ciclo. Vou atuar durante esse
período somente pelas taxas dos jogos” – disse o Colina
brasileiro.
O Apitonacional procurou a FCF
para obter mais informações sobre o acordo, mas não recebemos
qualquer resposta até o fechamento desta matéria. A entidade esta em
recesso de fim de ano e só volta as atividades em 3 de janeiro.
Apuramos com pessoas próximas ao árbitro que não houve assinatura de
contrato e sim acordo verbal para que o ex-FIFA continue atuando no
Estadual onde recebera as mesmas taxas pagas aos árbitros local.
Também apuramos que o mesmo procedimento será adotado com o FIFA
Sandro Meira Ricci caso este queira continuar apitando pela
Federação Catarinense de Futebol.
Contratados a peso de ouro na gestão Delfim Peixoto, Heber Roberto
Lopes e Sandro Meira Ricci recebiam taxa FIFA (R$ 3.850,00) por
partida com mínimo de dez jogos no estadual e outras beneficies.
Supostamente, por contrato, Heber teria o aluguel da casa onde
reside e as mensalidades da faculdade onde cursa jornalismos
custeados pela FCF.
Enquanto pagava altos valores para os contratados, a FCF pagava taxa
irrisória para o melhor e segundo melhor árbitro do estado, Bráulio
Machado, que recebia algo em torno de R$ 1.500 por partida e Rodrigo
D’Alonso, R$ 1.250,00.
Nota do Apitonacional
Heber Roberto Lopes
sem duvidas nenhuma escreveu seu nome na historia do
Apitonacional, com desculpa pelo
trocadilho. O Colina do futebol brasileiro apitou muito, na verdade
desfilava em campo sua enorme categoria. Sua regularidade foi
impressionante, salvo alguns erros que é comum para a função, poucas
polêmicas e nenhuma que marque negativamente sua carreira.
Recordista em jogos nas principais divisões do futebol brasileiro,
435 no total, desses, 329 na série A e varias partidas por
competições internacionais tendo atingido o ápice em 2016 ao apitar
a final da Copa America centenária entre Argentina e Chile, partida
disputada no MetLife Stadium em Nova Jérsei, EUA.
árbitro FIFA de
2002 a 2016, eleito melhor árbitro do campeonato Brasileiro através
de enquete realizada com internautas do
Apitonacional em 2009 e 2010 e melhor árbitro do
campeonato Brasileiro em 2009 pela CBF.
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Heber durante final da Copa America
em 2016 |
Sem duvidas um
currículo espetacular, digno de aplausos e sem manchas até o
presente momento. Mas não soube a hora de parar no auge. Hoje não é
nem sombra do árbitro que fora ao ponto de anular um gol
absolutamente normal do Goiás, dizer que ia assumir e ignorar o fato
em sumula. Fora isso os testes físicos tem sido cada vez mais
difícil, na verdade nunca foi fácil para ele e esse carma sempre foi
seu ponto fraco com varias reprovações que tirou suas chances de
atuar em uma Copa do Mundo.
Um árbitro com esse
histórico não merece terminar a carreira de forma melancólica, se
arrastando em campo, atuando aqui ou ali pela fama conquistada no
passado a troco de alguns trocados. Muitos não se preparam para o
fim, não entendem que a fama passa, que o dinheiro se gasta, mas que
o currículo permanece para sempre!