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 04/12/2017    16:01hs

Jorge Rabello chama oposição de grupelho de aventureiros e lança assistente para sucedê-lo no sindicato

Wagner Almeida Santos e Jackson Massarra foram indicados em evento realizado no Estádio do Engenhão com presença de vereador carioca

Foto divulgação facebook

Jackson Massarra, Jorge Rabello e Wagner Almeida durante lançamento da chapa no Engenhão

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Na ultima quinta-feira (31), houve churrasco de confraternização na parte externa do Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, onde os árbitros cariocas realizam treinamentos físicos com o instrutor físico Paulo Barroso.

Ao custo de 60 reais por pessoa para cobrir gastos com o Buffet contratado, o evento foi bastante concorrido e prestigiado não só pelos habituais freqüentadores das atividades físicas, como por outras presenças ilustres como as dos membros da Comissão de Arbitragem da Federação Carioca e do Vereador carioca Felipe Michel.

Em determinado momento, o atual presidente do Sindicato dos Árbitros do Estado do Rio de Janeiro (SAPERJ), Jorge Fernando Rabello, que também preside a CEAF-RJ e é diretor administrativo da Cooperativa dos árbitros, pediu a palavra para falar de sua gestão desde 2007 frente ao sindicato e para lançar Wagner Almeida Santos como seu candidato à presidência da entidade na próxima eleição. Rabello também informou que Jackson Lourenço Massarra, professor, 48 anos, será o vice da chapa e que possivelmente antecipará a data da eleição que está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2018.

Ouça abaixo áudio de Jorge Rabello.

 

Apuramos que a presença do Vereador Felipe Michel teve o único intuito de prestigiar o lançamento da candidatura tendo em vista que Waguinho, como é chamado pelos amigos mais próximos, milita na área política sendo cabo eleitoral do vereador em Jacarepaguá, populoso bairro de classe media da zona oeste carioca, onde ambos residem.

Mas a fala de Jorge Rabello não foi só para lançar seu candidato, mas também para tentar desqualificar possíveis adversários e ferrenhos opositores que disputarão a eleição. Sem citar nomes, mas batendo firme, Rabello chamou a oposição de grupelho de aventureiros e oportunistas que causam náuseas, pois, segundo Rabello, só cuidaram do próprio umbigo durante a carreira e agora ficam tumultuando mandando e-mails aos árbitros falando mal da cooperativa e do sindicato.

"Esse ‘grupelho‘ que tentou de alguma forma contaminar o ambiente da cooperativa, mas enfim, vamos esquecê-los porque realmente causa náuseas. Nós não devemos nos juntar ou pensar em perdedores" – disse Rabello.

Nota da redação: apuramos que o grupelho é formado pelo árbitro Péricles Bassols e pelo ex-árbitro Willian Nery, este, provável candidato na próxima eleição.

O dirigente pediu que cada um dos que ali estavam presentes que além de votar em Wagner, que propagasse a campanha nos grupos de whatsapp pedindo apoio ao seu candidato.

Jorge Rabello ainda disse que foi decisão sua não concorrer à reeleição e pontuou como grave a crise vivida pela cooperativa por conta das dividas com o ISS, mas jogou a culpa nos árbitros que segundo ele, mentiram ao informar que já descontavam pelo teto máximo, mas que com a ajuda da Federação e pelo programa do Refis, que a situação tributaria esta totalmente resolvida e sem nenhum problema.

Foto facebook

Pista do Engenhão onde se realiza os treinamentos físicos sendo usada como palanque eleitoral

Ao enaltecer seu mandato, o dirigente informou que em um levantamento feito por ele, um jovem árbitro com dois anos de careira ganha entre oito e dez mil reais ano atuando nas categorias de base e que isto foi conquista dele no sindicato.

“Presidente de sindicato e presidente de comissão eles não se sobrepõe, eles se completam e foi com isso que eu consegui conquistar muitas coisas pra vocês” – disse o dirigente.

Quem é o candidato chapa branca de Rabello

Tentamos falar com Wagner Almeida que em um primeiro momento se mostrou disposto a responder nossas perguntas, mas infelizmente o mesmo não respondeu mais nossas mensagens.

Lamentamos a atitude nada democrática do candidato, pois as respostas não seriam para o Apitonacional, mas sim para os árbitros do Rio de Janeiro e possíveis eleitores dele que temos certeza gostariam de saber o que pensa e os planos para a categoria de quem pretende dirigir na próxima gestão uma entidade tão importante da arbitragem brasileira.

Perde a oportunidade o dirigente de dizer o que pretende e porque quer ser presidente e perde os árbitros/eleitores que tem as informações sonegadas.

Por essa atitude já sabemos o que esperar se este candidato sair vencedor!

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

 

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