Jorge
Rabello chama oposição de grupelho de aventureiros e
lança assistente para sucedê-lo no sindicato
Wagner Almeida Santos e Jackson Massarra foram indicados
em evento realizado no Estádio do Engenhão com presença
de vereador carioca
Foto divulgação facebook
Jackson Massarra,
Jorge Rabello e Wagner Almeida durante lançamento da
chapa no Engenhão
Publicidade
Na ultima quinta-feira (31), houve churrasco de confraternização na
parte externa do Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, onde os
árbitros cariocas realizam treinamentos físicos com o instrutor
físico Paulo Barroso.
Ao custo de 60 reais por pessoa para cobrir gastos com o Buffet
contratado, o evento foi bastante concorrido e prestigiado não só
pelos habituais freqüentadores das atividades físicas, como por
outras presenças ilustres como as dos membros da Comissão de
Arbitragem da Federação Carioca e do Vereador carioca Felipe Michel.
Em determinado momento, o atual presidente do Sindicato dos Árbitros
do Estado do Rio de Janeiro (SAPERJ), Jorge Fernando Rabello, que
também preside a CEAF-RJ e é diretor administrativo da Cooperativa
dos árbitros, pediu a palavra para falar de sua gestão desde 2007
frente ao sindicato e para lançar Wagner Almeida Santos como seu
candidato à presidência da entidade na próxima eleição. Rabello
também informou que Jackson Lourenço Massarra, professor, 48 anos,
será o vice da chapa e que possivelmente antecipará a data da
eleição que está prevista para ocorrer no segundo semestre de 2018.
Ouça abaixo áudio
de Jorge Rabello.
Apuramos que a presença do Vereador Felipe Michel teve o único
intuito de prestigiar o lançamento da candidatura tendo em vista que
Waguinho, como é chamado pelos amigos mais próximos, milita na área
política sendo cabo eleitoral do vereador em Jacarepaguá, populoso
bairro de classe media da zona oeste carioca, onde ambos residem.
Mas a fala de Jorge Rabello não foi só para lançar seu candidato,
mas também para tentar desqualificar possíveis adversários e
ferrenhos opositores que disputarão a eleição. Sem citar nomes, mas
batendo firme, Rabello chamou a oposição de grupelho de aventureiros
e oportunistas que causam náuseas, pois, segundo Rabello, só
cuidaram do próprio umbigo durante a carreira e agora ficam
tumultuando mandando e-mails aos árbitros falando mal da cooperativa
e do sindicato.
"Esse ‘grupelho‘
que tentou de alguma forma contaminar o ambiente da cooperativa, mas
enfim, vamos esquecê-los porque realmente causa náuseas. Nós não
devemos nos juntar ou pensar em perdedores" – disse
Rabello.
Nota da redação: apuramos que o grupelho é formado pelo
árbitro Péricles Bassols e pelo ex-árbitro Willian Nery, este,
provável candidato na próxima eleição.
O dirigente pediu que cada um dos que ali estavam presentes que além
de votar em Wagner, que propagasse a campanha nos grupos de whatsapp
pedindo apoio ao seu candidato.
Jorge Rabello ainda disse que foi decisão sua não concorrer à
reeleição e pontuou como grave a crise vivida pela cooperativa por
conta das dividas com o ISS, mas jogou a culpa nos árbitros que
segundo ele, mentiram ao informar que já descontavam pelo teto
máximo, mas que com a ajuda da Federação e pelo programa do Refis,
que a situação tributaria esta totalmente resolvida e sem nenhum
problema.
Foto facebook
Pista do Engenhão onde se realiza os treinamentos
físicos sendo usada como palanque eleitoral
Ao enaltecer seu mandato, o dirigente informou que em um
levantamento feito por ele, um jovem árbitro com dois anos de
careira ganha entre oito e dez mil reais ano atuando nas categorias
de base e que isto foi conquista dele no sindicato.
“Presidente de sindicato e presidente de comissão eles não se
sobrepõe, eles se completam e foi com isso que eu consegui
conquistar muitas coisas pra vocês” – disse o dirigente.
Quem é o candidato chapa branca de
Rabello
Tentamos falar com Wagner Almeida que em um primeiro momento se
mostrou disposto a responder nossas perguntas, mas infelizmente o
mesmo não respondeu mais nossas mensagens.
Lamentamos a atitude nada democrática do candidato,
pois as respostas não seriam para o Apitonacional, mas sim para os
árbitros do Rio de Janeiro e possíveis eleitores dele que temos
certeza gostariam de saber o que pensa e os planos para a categoria
de quem pretende dirigir na próxima gestão uma entidade tão
importante da arbitragem brasileira.
Perde a oportunidade o dirigente de dizer o que pretende e porque
quer ser presidente e perde os árbitros/eleitores que tem as
informações sonegadas.
Por essa atitude já sabemos o que esperar se este candidato sair
vencedor!