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    São Paulo - 02/06/2021    08:14hs

Mesmo na corregedoria, árbitro expulso da 'bolha' volta à ativa em São Paulo

Reportagem da ESPN revela situação atual dos árbitros envolvidos na expulsão 'sem exibição do cartão vermelho' na partida entre Inter de Limeira e Red Bull Bragantino

Leandro Carvalho - Crédito: William Lima/Gazeta Press
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O erro foi de Edina Alves Batista, mas é Leandro Carvalho da Silva quem tem pago por ele. Pouco mais de um mês após a revelação do caso que mexeu com a arbitragem paulista, o ESPN foi atrás das conseqüências e constatou que o tratamento dado a ambos tem sido bem diferente.

Ela, uma das principais figuras do apito brasileiro no momento, segue cumprindo uma 'rotina de elite' desde o ocorrido, seja trabalhando em jogos no âmbito estadual de primeira divisão ou de bom destaque (como a final da segunda divisão na última segunda-feira) e até comandando partida de Conmebol Libertadores. Também está escalada para Fluminense x Cuiabá no próximo domingo (6), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Ele, ao contrário, teve de encarar uma expulsão de hotel no qual estava a 'bolha' da arbitragem paulista, a mando da chefe do apito estadual, Ana Paula de Oliveira, um processo na Corregedoria de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), uma 'mini-geladeira' de 18 dias sem trabalhar e, ao voltar, só ser escalado para confrontos de menor expressão, de segunda ou terceira divisões.

O Inter de Limeira 0 x 2 Red Bull Bragantino pela quinta rodada do Campeonato Paulista, no qual Edina Alves expulsou o atleta da equipe da casa Matheus Alexandre Anastácio de Souza aos 12 minutos do segundo tempo, mas não mostrou o cartão vermelho após apresentar o segundo amarelo, foi em 15 de abril. A reportagem revelou e detalhou todo o caso, do erro à expulsão da 'bolha', em 1º de maio.

Grosseiro até, o erro foi omitido na súmula, após conversa no vestiário entre ela, Leandro Carvalho, quarto árbitro naquele confronto, e os assistentes Evandro de Melo Lima e Luiz Alberto Andrini Nogueira.

Desde então, a escala dos envolvidos tem sido bem distinta.

Edina trabalhou em 10 partidas - 6 pelo Paulista da primeira divisão, 3 pelo da segunda divisão (sendo dois deles uma semifinal e uma final) e uma pela Libertadores (aqui, vale lembrar, a escalação não é de poder estadual, mas da Conmebol).

Edina Alves Batista Kin Saito/CBF

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Leandro trabalhou em 9 partidas - 2 pelo Paulista da primeira divisão, 3 pelo da segunda divisão e 4 pelo da terceira divisão

Vale destacar que os dois jogos de elite que Leandro Carvalho esteve aconteceram no intervalo entre o jogo do erro, em 15 de abril, e a revelação do caso, dia 1º de maio - foram eles Corinthians x Ituano, em 18 de abril, e Novorizontino x Santo André, em 20 de abril.

Já expulso do hotel (no domingo 25 de abril) e indicado por Ana Paula de Oliveira à Corregedoria de Arbitragem da FPF, ele amargou 18 dias sem trabalhar - entre 24 de abril, quando apitou Atibaia 2 x 0 Sertãozinho, pela segunda divisão estadual, e 12 de maio, quando foi o quarto árbitro de Monte Azul 2 x 0 Rio Claro, também pela segundona paulista.

Em 14 de maio, a ESPN questionou a FPF sobre o retorno de Leandro de Carvalho à ativa e se o caso havia sido encerrado. A resposta, via assessoria de imprensa, foi que "a Corregedoria recomendou a reintegração dele enquanto o caso, que segue em andamento, é apurado".

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Nessa terça-feira 1º de junho, a reportagem voltou a falar sobre o assunto com o órgão que comanda o futebol paulista, e a manifestação, via equipe de comunicação, foi a de que "o caso segue em andamento na Corregedoria".

Não há um local no site da FPF no qual seja possível acompanhar o andamento da situação. Procurado, o árbitro Leandro Carvalho da Silva disse que não gostaria de falar sobre o assunto e que aguarda a conclusão do caso.

As informações são de Jean Santos/ ESPN

 

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