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 16/02/2017    20:09hs

Negocio desfeito!

Sindicato gaúcho desiste de negócio milionário e gera prejuízo ao seu presidente

Em maio do ano passado, publicamos matéria sobre uma suposta compra irregular de um terreno pelo Safergs - Sindicato dos Árbitros do Rio Grande do Sul - (leia). A negociação envolvia 1.050 milhões de reais.

A matéria relatava a compra de um imóvel (terreno) para o sindicato usar como sede campestre com suspeitas de superfaturamento no valor do imóvel, pois segundo a denuncia, o mesmo teria sido ofertado dois anos antes (2014) quase que pela metade do preço combinado (cerca de 600 mil reais).

A denuncia ainda dizia que na pré-temporada dos árbitros, o presidente do sindicato, Carlos Castro (foto), disse que o imóvel seria comprado com dinheiro de verba do Governo Federal e que não sairia nenhum valor do caixa do sindicato para a compra da Sede Campestre, mas não foi bem isso que ocorreu. Na época, documentos provam, foram

usados 100 mil reais do sindicato como sinal.

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Um mês depois, em assembleia realizada na sede da entidade sindical, mesmo sem os esclarecimentos necessários e documentos comprobatórios, associados presentes resolveram que a diretoria deveria dar seqüência na negociação e se até o final do ano não fosse concretizada, o presidente Carlos Castro devolveria os valores (100 mil reais) aos caixas do sindicato (leia).

Seis meses depois, ainda sem a liberação da verba, Carlos Castro informa que desistiu oficialmente do terreno e restituiu os valores do adiantamento ao sindicato. Segundo informações de bastidores, o dirigente teria transferido os 100 mil reais diretamente da sua conta poupança para a conta do sindicato.

O Apitonacional procurou Castrinho que disse:

"Eu repus com capital próprio o dinheiro que havia sido adiantado para o aras e como estávamos em processo eleitoral achamos por bem desistir daquela aquisição, para no momento oportuno, quando tivermos a liberação de verba específica para esse fim retomar o projeto com aquela área se ainda estiver a venda ou uma outra similar. Essa é a situação" – disse o dirigente.

O presidente do Safergs ainda falou sobre o prejuízo causado.

"O Sindicato não teve qualquer ônus com essa desistência do negócio. O prejuízo foi meu, pessoal, porém, o meu nome é a minha honra não tem preço" – encerrou Carlos Castro.

Assembleia realizada na sede do Sindicato no dia 6 de agosto 2016. Foto: Imprensa Safergs

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