usados 100 mil
reais do sindicato como sinal.
Um mês depois, em
assembleia realizada na sede da entidade sindical, mesmo sem os
esclarecimentos necessários e documentos comprobatórios, associados
presentes resolveram que a diretoria deveria dar seqüência na
negociação e se até o final do ano não fosse concretizada, o
presidente Carlos Castro devolveria os valores (100 mil reais) aos
caixas do sindicato (leia).
Seis meses depois,
ainda sem a liberação da verba, Carlos Castro informa que desistiu
oficialmente do terreno e restituiu os valores do adiantamento ao
sindicato. Segundo informações de bastidores, o dirigente teria
transferido os 100 mil reais diretamente da sua conta poupança para a
conta do sindicato.
O
Apitonacional
procurou Castrinho que disse:
"Eu repus com
capital próprio o dinheiro que havia sido adiantado para o aras e
como estávamos em processo eleitoral achamos por bem desistir
daquela aquisição, para no momento oportuno, quando tivermos a
liberação de verba específica para esse fim retomar o projeto com
aquela área se ainda estiver a venda ou uma outra similar. Essa é a
situação" – disse o dirigente.
O presidente do
Safergs ainda falou sobre o prejuízo causado.
"O Sindicato não
teve qualquer ônus com essa desistência do negócio. O prejuízo foi
meu, pessoal, porém, o meu nome é a minha honra não tem preço" –
encerrou Carlos Castro.
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Assembleia realizada na
sede do Sindicato no dia 6 de agosto 2016. Foto:
Imprensa Safergs |