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O paulista Raphael Claus teve atuação impecável na primeira partida da final da Copa do Brasil entre Athletico-PR e Inter, disputada nesta quarta-feira (11), na Arena da Baixada, em Curitiba. Não houve pressão que pudesse causar dificuldade ou atrapalhar a condução disciplinar do juiz da FIFA. Também não ocorreu qualquer fato capaz de colocar em questionamento as decisões técnicas. A vitória por 1 a 0 do time paranaense foi legítima e se resolveu na bola.

Aos 40 anos, Raphael Claus soube usar a experiência para conduzir o jogo da maneira adequada. Decisões pontuais, advertências verbais no momento certo, valorização do cartão amarelo, postura firme para se impor quando os jogadores tentaram crescer e um respaldo de alto nível de uma equipe de arbitragem repleta de árbitros do quadro da FIFA.

A atuação foi tão segura que há pouco para acrescentar. Sempre digo que há jogos que parecem tranqüilos quando são bem apitados, mas que poderiam se tornar uma guerra com qualquer decisão torta ou equivocada. Também é papel do árbitro simplificar as coisas e passar tranqüilidade aos jogadores. Raphael Claus fez isso e mostrou porque é um dos melhores árbitros do Brasil.

Ao acaso, a primeira final da Copa do Brasil caiu em uma data emblemática. O dia 11 de setembro marca o dia do árbitro. Por isso, Raphael Claus e toda equipe de arbitragem de Curitiba merecem parabéns em dobro. Tomara que na próxima semana o dia do árbitro possa se repetir com desempenho do mesmo patamar.