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 19/02/2019    07:06hs

Paranaense Rafael Traci vai apitar no futebol catarinense

Descontente com comissão de arbitragem, paranaense de 37 anos troca de federação por mais oportunidades e apoio na busca do escudo FIFA

Traci tem esperança em conquistar escudo FIFA atuando por uma federação forte
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O árbitro Rafael Traci vai apitar no futebol catarinense. O paranaense de 37 anos (02/09/1981), acertou a transferência para a terra dos barrigas verdes na ultima semana e já esta apto a ser escalado a partir desta semana na rodada que encerra o primeiro turno do campeonato catarinense.

Traci, que fora da arbitragem é corretor de seguros, foi eleito no final do ano passado o melhor árbitro do Brasileirão no prêmio Bola de Prata dos canais ESPN. O bola de prata do apito comandou 18 partidas no ultimo Brasileirão e não economizou cartões. Foram 94 amarelos e três vermelhos (um deles por duplo cartão amarelo).

Apesar de estar sob nova direção que vem dando todo apoio para a comissão de arbitragem na busca de revelar árbitros, qualificar e dar melhores condições de trabalho ao quadro local, a Federação Catarinense de Futebol mantém a tradição de importar árbitros de outros estados. Traci não é o primeiro e certamente não será o ultimo nesta arbitragem sem fronteiras e cada vez mais globalizada.

Foi assim num passado não tão distante com o mineiro Márcio Rezende Freitas, com o carioca Wagner Tardelli Azevedo e mais recentemente Sandro Ricci e Heber Lopes que permanece até os dias de hoje entre outros não tão famosos que atuaram como forasteiros em solo catarinense.

O Apitonacional entrou em contato com Rafael Traci para saber os motivos da mudança de federação. Segundo respondeu, dois são os motivos: O primeiro é a transferência de trabalho de sua esposa de Curitiba para Joinville onde o casal vai morar, ela trabalha como negociadora global, e o segundo é a insatisfação com a comissão de arbitragem paranaense que não da o apoio necessário na busca pelo escudo FIFA.

“Vou atrás de uma seqüência maior para evoluir na carreira e buscar o escudo no fim do ano (FIFA). Infelizmente no Paraná a atual gestão não da seqüência para os árbitros” – disse Traci.

O Apitonacional foi atrás de maiores informações e detalhes da transferência. Segundo uma pessoa próxima ao árbitro, pelo bom desempenho nas duas ultimas temporadas, ele tinha grandes chances e esperava ser indicado ao quadro FIFA no final do ano passado, mas isso não ocorreu e a má vontade da comissão de arbitragem paranaense comandada por Afonso Vitor foi determinante para essa decisão.

Mineiro Márcio Rezende Freitas  atuou em Santa Catarina

Apuramos que no Paraná, os árbitros CBF trabalham no máximo em cinco partidas no estadual. Traci atuou em cinco partidas no ano passado.

Tentamos contato com Afonso Vitor, presidente da CEAF paranaense e Marco Martins, chefe do apito catarinense para que falassem sobre a transferência do árbitro, mas ambos não foram encontrados.

Obs. Em outras oportunidades, sobre as reclamações dos árbitros CBF, Afonso Vitor já tinha dito que eles (os árbitros CBF) são bastante escalados nas competições nacionais e que ele precisa revelar novos valores e o estadual é usado justamente para dar oportunidades aos jovens árbitros.

Podemos concordar ou não com o dirigente, mas temos que respeitar o critério que ele vem usando a anos.

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

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