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O presidente do Sindicato dos Árbitros da Paraíba, Emanuel Diniz, anunciou no inicio do mês, a imprensa local, o fim da sua carreira após quase duas décadas no apito. Diniz alegou a falta de oportunidades da atual comissão de arbitragem para com os árbitros da Paraíba, incluindo ele, após a ‘Operação Cartola’ como o principal motivo para a decisão.

Mas segundo apurado, o que ocorreu na verdade teria outra versão.

O que Emanuel Diniz não mencionou nas entrevistas foi que ele não teria sido aprovado no teste teórico realizado pela Federação Paraibana de Futebol (FPF) e que por isso não realizou os testes físicos, o que o impossibilitou de trabalhar no estadual. Esse teria sido o real motivo do fim da carreira do agora ex-árbitro.

No comunicado, Emanuel Diniz disse ainda que como representante da categoria vai lutar para que a CEAF paraibana de oportunidades aos árbitros locais e que vai buscar a valorização da arbitragem. O que ele também não disse foi que em agosto do ano passado renunciou ao cargo de presidente do sindicato dos árbitros para qual foi eleito até meados de 2020 alegando motivo particular o que demonstra sua total falta de comprometimento com a categoria como tentou passar.

Logo depois foi demovido da idéia por aliados, mas seu engajamento com a classe e com a categoria tem sido pífia desde então.

Segundo a FPF, nenhum documento oficial foi entregue pelo ex-árbitro para a comissão de arbitragem comunicando sua aposentadoria, o que leva a possibilidade de mais uma vez haver renuncia, desta vez da aposentadoria, que pelo histórico do árbitro, não é descartado.