O Deputado Federal, ex-árbitro e
ex-secretário de Esporte do Paraná, Evandro Rogério Roman, não
conseguiu a reeleição para a Câmara Federal. Roman recebeu 67.909,
bem menos que os 92.042 recebidos na eleição de 2014. O parlamentar
perdeu a cadeira na câmara por dois mil votos, mas ficou na primeira
suplência da coligação na Câmara dos Deputados e deve assumir em
breve.
Traição
Tido como defensor e representante dos
árbitros no Congresso Nacional, Evandro teria traído a categoria em
acordo paralelo. Segundo um dirigente da ANAF (Associação Nacional
dos Árbitros de Futebol), na ocasião da aprovação da
profissionalização da arbitragem no Congresso em outubro de 2013,
Lei 12.867, Evandro teria aceito, após contato com dirigentes da CBF
(Confederação Brasileira de Futebol), a redução dos 5% de direito de
arena obtidos para a categoria em longas reuniões para 0.5%, vetado
depois pela presidente Dilma Rousseff. Se a lei fosse aprovada sem
veto, beneficiaria os árbitros do Brasil em cerca de R$ 7 milhões
anuais.
Segundo ainda este dirigente, em troca
do apoio do parlamentar, a CBF, através do deputado e diretor Walter
Feldman, teria aceito a indicação de Roman do árbitro paranaense
Rodolfho Toski Marques para integrar o quadro internacional da FIFA.
Coincidência ou não, no inicio de 2017
Toski foi promovido. O que chama atenção é que no momento da
promoção, aos 29 anos, tinha apitado até então apenas 14 jogos na
série A do Campeonato Brasileiro.
O que ele disse
Em contato com o
Apitonacional, Roman informou que se trata de uma
inverdade e que como sempre, se trata de mais uma fofoca do meio sem
fundamento.
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Delegação com dirigentes da ANAF é
recebida no gabinete do deputado Evandro Roman em 2015,
dias antes da suposta traição |