Sport
reclama gol anulado contra Juventude em Caxias do Sul
Um
erro, segundo o técnico Enderson Moreira, que gerou
críticas à arbitragem de Sávio Pereira Sampaio (DF). A
CBF tem sido bastante criticada
Gramado encharcado do Alfrdo Jaconi
dificultou as ações da partida - Crédito: Gabriel
Tadiotto/Juventude
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A CBF – Confederação Brasileira de
Futebol – ainda não conseguiu alcançar um padrão para a sua
arbitragem, criticada a cada rodada do Campeonato Brasileiro. Desta
vez a bronca ficou para o Sport, que não aceita a anulação de um gol
aos 52 minutos do segundo tempo em cima do Juventude.
Vice-líder da Série B do
Campeonato Brasileiro, o Sport quase conseguiu uma virada
espetacular em cima do Juventude, na última segunda-feira à noite,
em um campo encharcado pela chuva que caiu em Caxias do Sul (RS), no
encerramento da 32.ª rodada. O Leão da Ilha empatou (2 a 2) aos 48
minutos, com Edinho, e teve um gol anulado, que seria o terceiro,
aos 52 minutos.
Um erro, segundo o técnico
Enderson Moreira, que gerou críticas à arbitragem de Sávio Pereira
Sampaio (DF) que não deixou o lance se concretizar marcando uma
falta que muitos acreditam ter sido o famoso perigo de gol.
Enderson Moreira não concordou com a
marcação de falta no lance que terminou na rede:
“Equívoco da arbitragem” Crédito: Sport
“Eu não vou discutir se foi
falta ou não naquele lance. Até agora nós temos dúvida no lance e
ele (o árbitro) minimamente precisava deixar o lance correr. Ninguém
tem certeza se foi ou não falta. Se foi o jogador que se joga, o
tamanho do impacto que o Sabino tem em cima dela".
"A gente fica muito chateado
com essa conduta que vai de encontro a todas as recomendações. Às
vezes o auxiliar vê que está impedido e deixa o lance correr para
depois ser avaliado. E nesta situação ele não pode falar que tem
certeza porque ninguém tem” - acrescentou.
LANCE POLÊMICO
O lance polêmico do jogo aconteceu
no último instante. Após um arremesso lateral em direção à pequena
área, houve um jogo do zagueiro Sabino, do Sport, com um defensor do
Juventude. No rebote da defesa, a bola sobrou nos pés de Edinho, que
ajeitou e bateu no alto. O árbitro optou por paralisar o lance e
apontar a falta, sem a necessidade de ver a jogada no VAR. Assediado
pelos jogadores pernambucanos, ele encerrou o jogo (veja abaixo).
A equipe nordestina sofreu o
primeiro gol em uma falta também perigo de gol marcada em cima de
Nenê que nitidamente se jogou no lance cavando a falta. Na
sequência, após cruzamento o Caxias abriu o placar através de Danilo
Boza de cabeça..
Enderson Moreira reprovou a
atitude do árbitro:
“Ele deveria ter deixado o lance
correr e analisado adiante com o VAR”.
A coluna tentou, mas apesar de
estar disponível, o relatório do árbitro não estava acessível no
site da CBF até o fechamento deste post.