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 07/04/2020    09:14hs

Trocas no quadro CBF gera revolta e acusações na arbitragem cearense

Entre os que deixam o quadro, a ex-assistente aspirante FIFA Carolina Romanholi contesta a decisão da comissão e é retirada também do quadro local

Carolina Romanholi - Crédito: facebook
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A Comissão de arbitragem da Federação Cearense de Futebol (FCF), comandada pelo ex-árbitro Paulo Silvio, trocou cinco integrantes da Relação Nacional de Arbitragem da CBF para temporada 2020. O processo é natural e ocorre praticamente todos os anos e em todas federações com árbitros sendo promovidos e outros deixando o quadro visando uma renovação ou até mesmo troca para dar oportunidade a outro profissional em um melhor momento. Mas apesar das vagas não serem vitalícia, nem sempre essas trocas são aceitas com naturalidade pelos que deixam o quadro CBF e a gritaria é grande. Desta vez não foi diferente, só que bem mais polêmica que o normal.

O Apitonacional revela abaixo tudo que ocorreu nos bastidores em uma matéria bastante extensa e com vários personagens.

A nova composição do quadro CBF do Ceará (10 árbitros e 13 assistentes), válida a partir deste mês, trouxe cinco trocas e todas elas geraram descontentamentos e acusações de quem foi preterido no processo seletivo por um outro profissional.

Outra atitude que chamou muita atenção e gerou grande revolta do quadro foi a volta nada convencional à arbitragem do árbitro Luiz César Magalhães que se aposentou no final de 2019  em grande estilo dando entrevista à grande mídia (veja aqui). Magalhães passou a trabalhar como tutor de árbitro jovem e voltou ao quadro, inclusive da CBF, após aceitar ser o presidente do sindicato dos árbitros tendo Paulo Silvio como principal articulador e apoiador da sua campanha. A suposta manobra do presidente da comisão teria sido para barrar as pretensões do então árbitro Cleuton Lima que pretendia disputar o cargo na entidade sindical. Nunes não conseguiu o apoio necessário, caiu em desgraça e Magalhães se tornou árbitro/dirigente e voltou a figurar como o número um da arbitragem cearense, mesmo tendo ouvido da boca de Gaciba (Leonardo Gaciba) que não era escalado na Série A do Campeonato Brasileiro por não contar com a confiança da comissão de arbitragem da CBF como árbitro. As palavras teriam sido ditas pelo chefe dos árbitros da entidade nacional durante uma palestra na capital cearense.

A troca no quadro nacional que mais chamou atenção foi da assistente Carolina Romanholi, ex-aspirante FIFA e uma das assistentes mais escaladas em jogos do estadual. Segundo apuramos, Carolina concorria a uma das vagas com a assistente Camila Souza. Um dos quesitos prioritário do processo seletivo é a aprovação nos testes masculino, Carol não fez os testes, já Camila foi aprovada e ficou com a vaga. Apuramos também que Romanholi não realiza o teste masculino a pelo menos cinco temporadas e teria este motivo sido um deles para a saída da relação nacional por conta de a CBF pedir a valorização das mulheres aprovadas nos testes masculinos.

A substituição causou revolta da assistente que decidiu encerrar a carreira durante reunião com membros da comissão, mas voltou atrás pouco depois pedindo para continuar na arbitragem.

Também deixaram a relação nacional os árbitros Glauco Nunes Feitosa e Arianne Christine e os assistentes Anderson Silveira e Magna Leilane. Entraram os árbitros Renato Pinheiro, Junior Rodrigues e Elizabeth Esmeralda e os assistentes Moracy Sousa, Ana Carolina Sousa e Camila Souza.

O que eles disseram

A reportagem falou com alguns árbitros para checar as informações. A assistente Carolina Romanholi informou que fez o teste feminino sendo aprovada, mas que tiraram dela o direito de fazer o teste masculino sendo que não teria sido convocada para realizar o teste especifico.

Questionada o porquê, ela respondeu.

“Sinceramente eu não sei”.

Em seguida a assistente retornou o contato e admitiu ter dito em reunião que deixaria a arbitragem.

“Deixa eu te falar, quando ele (Paulo Silvio) falou que eu não estava mais no quadro da CBF pedi para encerrar a carreira. Logo após a reunião, de cabeça mais fria, eu enviei um ofício pedindo para revogar a minha decisão e recebi e-mail deles falando sobre a minha saída da FCF e não da CBF. É tudo o que tenho para falar” - disse Romanholi.

Já Glauco Feitosa disse que ficou chateado e não esperava aquilo, pois era muito próximo do Paulo Silvio.

“Fui tirado para a volta do César Magalhães. O Paulo Silvio disse pra mim que a vaga ainda era dele, que a CBF não sabia ainda que ele tinha encerrado a carreira. Então por não aceitar este tipo de comportamento e conduta eu decidi encerrar minha carreira” - explicou Glauco Feitosa.

Baixo clero

Mas a revolta não atingiu só os árbitros que deixaram o quadro nacional, o levante atingiu também o baixo clero que agrega os árbitros do quadro local, com alguns deles questionando as atitudes da comissão e sendo sumariamente desligados por insubordinação e outros encerrando a carreira por decisão própria por não concordar com as decisões, segundo eles, arbitrarias do presidente Paulo Silvio. Entre eles estão Ressenir Guedes, Janderson Bandeira e Uillian Verly da Silva.

A reportagem falou com eles também. Janderson Bandeira disse que teve que perder 45 quilos, baixar de 130 para 85, para atingir a estética que a arbitragem exige. O árbitro disse ainda que mandou áudio para o presidente da comissão falando do momento difícil que todos vem passando e reclamou de ter recebido somente uma cesta básica como ajuda e por sequer ser incluído pra receber o adiantamento da CBF. Segundo ele, a resposta que recebeu foi ser excluido do quadro sem qualquer explicação.

“Era um jovem sonhador na arbitragem, mas infelizmente fui barrado por questionar os erros gravíssimo que existem nesta comissão do estado do Ceará” – disse Janderson.

Janderson Bandeira chegou a pesar 130 kg antes da arbitragem - Crédito: Pedro Chaves

Uilian Verly não poupou a comissão. Segundo ele, desde que esta comissão assumiu vem sendo perseguido.

“Participei da segunda pré-temporada, fiz teste físico e teórico passando em todos, fiz bons jogos, nunca tive problemas, mas já estava de saco cheio de tanta covardia e não só comigo, mas principalmente com a Carol (Carolina Romanholi – sua esposa) e resolvi ir falar com a comissão” – disse Uilian.

Segundo ele, falou na reunião que após fazer um jogo profissional iria pensar se continuaria como árbitro e Paulo Silvio informou que se realmente tomasse essa decisão teria que formalizar, pois sem essa formalização ele não poderia tirar ele do quadro.

“De forma distorcida ele falou que eu pedi pra sair, que eu pedi uma reunião e NÃO houve nada disso, tanto que ele não tem nenhuma documentação minha formalizando o pedido da saída do quadro” – relatou o agora ex-árbitro falando da arbitrariedade e incluindo o sindicato na decisão.

“Pra você ter idéia do tamanho da arbitrariedade e de como o sindicato está em comunhão com a comissão, o presidente do sindicato dos árbitros (César Magalhães) me removeu do grupo oficial do Sindarf-CE" – encerrou Uilian Varley.

O outro lado

Após ouvir os árbitros, procuramos Paulo Silvio, Presidente da Comissão de Arbitragem, que gentilmente respondeu à reportagem todas as denúncias e questionamentos dos árbitros e explicou as decisões da comissão.

Segundo o dirigente, toda instituição que tem gestão precisa começar pela organização, com direitos e deveres, que não pode trabalhar com pessoas sem elas saberem o que precisa ser feito para evoluir e o que não pode fazer para desconstruir.

“Precisamos ser claros e objetivos com nossas decisões. Todos nomes citados, pediram para sair, não foi a comissão que retirou do quadro, que se também fosse, não teria nada de errado, o quadro é seletivo, todo ano um grupo de árbitros participam da seleção para fazer parte do quadro, pois o quadro é renovado anualmente” – disse o dirigente que acrescentou:

“Temos dentro das diretrizes um número de vagas para serem preenchidas, quando a procura é maior que a oferta, a comissão dentro dos critérios que entendemos relevantes para um oficial da arbitragem pertencer o quadro da Federação e CBF, serão selecionados e com isso alguns ficarão de fora”.

Em seguida o dirigente passou a rebater as acusações caso a caso.

Carolina Romanholi e o esposo Uilian Varley, suas ações já falam por si só, o respeito sempre tem que prevalecer. E como falei, ambos pediram para sair do quadro, ela no processo seletivo foi substituída na CBF e após ser comunicada disse que não continuaria no quadro da Federação e a decisão dela foi respeitada.

Uilian e a esposa Carolina Romanholi - Crédito: Facebook

Da mesma forma que para ela entrar alguém teve que sair, ela saiu agora para outra entrar, é o ciclo se cumprindo e um oficial de arbitragem para permanecer no quadro precisa a cada ano conquistar esse espaço com trabalho e dedicação e não falo só no campo de futebol e sim em tudo que é necessário para ser reconhecido como profissional. Ser árbitro de elite tem que ser conquistado e não forçado através de caminhos que não tem sustentação.

Paulo foi mais direto sobre a saída de Romanholi.

Ela sabe porque saiu, ela é responsável por seus atos e atitudes, está colhendo o que plantou. A saída dela foi comunicada da mesma forma que todos que saíram da CBF, através de reunião individual. E ela falar que foi porque a CBF não aceita árbitras que faz teste feminino, isso é uma viagem dela, senão as outras também tinham saído, as que ficaram no quadro só uma tem o índice masculino.

Temos um preparador físico só para o quadro feminino e na pré-temporada em dezembro de 2019, pedimos para o quadro feminino focar no índice masculino que seria prioridade, então ela foi avisada sim, não fez por opção dela e não foi dada a oportunidade para ela fazer o novo teste com índice masculino, pois essa oportunidade é para quem vai ficar no quadro da CBF para 2020, onde ela não foi selecionada, só as selecionadas podem tentar o índice masculino.

Todos que saíram ficaram nervosos, sendo que nenhum desrespeitou a instituição e as pessoas que nela estão, por isso coloquei os nomes dos que saíram, que se quiserem podem voltar. Janderson, Glauco, Arianny e Anderson Silveira, esses não temos motivos para não aceita-los de volta.

Da redação: Segundo apuramos com fontes próxima a comissão, mesmo avisada Caroline não mudou de pensamento, não procurou evoluir se apegando ao passado e escorar nos testes feminino. Também apuramos que tem comportamento difícil com os demais árbitros chegando ao cumulo de em algumas oportunidades nenhum árbitro do quadro se relacionar com ela devido seu estrelismo exagerado.

Segundo ainda as fontes, Caroline Romanholi é página virada na arbitragem cearense e seu retorno não é sequer cogitado para as próximas gerações.

Paulo Silvio - Crédito: Twitter

Uillian Verly tem pouco tempo de formação, começou como árbitro principal, não emplacou, mudou para assistente, mas ainda estava no processo de evolução. Achou que tinha que ser no tempo dele, não aconteceu. Pediu para sair e o pedido foi aceito. A vaga deixada foi preenchido e agora se quiser voltar só em 2021 onde poderá participar do processo seletivo e se tiver vaga e se demonstrar profissionalismo e principalmente comportamento social, poderá de repente ter uma nova oportunidade.

Lamentamos a saída do Janderson Bandeira, pois ele no processo seletivo estava em nível alto, pois os três anos de profissional o colocaram em um grupo com outros oficiais que precisaram de mais tempo para chegar. Ele simplesmente saiu do quadro sem falar nada para a comissão saindo de todos os grupos oficiais, sendo impactado com a atitude do mesmo.

Entrei em contato para saber o motivo, o mesmo respondeu que estava parando com a arbitragem "é uma decisão familiar e pessoal, pra mim Janderson Bandeira não dá". Questionei e mandei a estatística dele para repensar, pois ele é importante para a arbitragem cearense, está entre os 10 oficiais que mais trabalharam na Série A. Até o fechamento do quadro num primeiro momento e até hoje ele não respondeu. Então entendemos que era uma decisão definitiva. Contudo é um cidadão e jamais agiria com desrespeito a comissão e por isso tem o nosso respeito, tanto é que a vaga dele não foi preenchida ainda e até o campeonato retomar, se mudar de idéia, poderá retomar sua vaga.

Rossenir Guedes, quando ocorreu o fato estava no seu primeiro ano após termino do curso e todos árbitros recebem o regulamento da arbitragem com direitos, deveres e as diretrizes de promoções.  O ex-árbitro FIFA Dacildo Mourão fez duras críticas a Federação com acusações grosseiras e levianas e Rossenir curtiu em forma de apoio. O regulamento prevê punição para os oficiais de arbitragem em relação a esse comportamento. O mesmo sabia disso, não foi surpresa para ele. Mas ele não saiu do quadro só por esse motivo, saiu também por não passar na prova teórica por três vezes consecutivas e por conta do processo seletivo.

Trecho do regulamento da arbitragem cearense que proíbe comentários e curtidas em rede social

Arianny Kristinne pediu para sair, alegou a Faculdade e o trabalho como motivos, lamentamos, pois tem muito talento além de ser um ser humano incrível. É jovem e acredito que voltará, pois ela tem carinho pela arbitragem e foi a primeira árbitra no Ceará que apitou uma final da Serie C e isso é para poucos. Fico na torcida para ela voltar, mas respeitamos a decisão dela.

Glauco Feitosa, esse além de ser um homem cristão e um excelente chefe de família. O tenho como meu amigo e tem meu respeito e admiração. Ele saiu da CBF depois de sete anos para o Renato Pinheiro entrar, que no momento está com todos pilares em dia e está em um melhor momento, puro processo seletivo.

A minha amizade e respeito pela história que tenho com o Glauco não pode ter interferência nesse processo seletivo, a vaga da CBF não é vitalícia e hoje o momento é de outro e precisamos seguir com a meritocracia. O Glauco está com outro foco para o seu futuro, tanto é que na reunião disse que não iria continuar no quadro local para dar foco no seu projeto de futuro. Pedimos para o mesmo ficar no quadro especial que é composto por ex-árbitros CBF, ele agradeceu, mas preferiu ficar de fora torcendo para quem ficou.

Glauco é um cidadão! Ele é um empresário e tem sua empresa para focar, como falei antes, é como tratamos com todos que sai da CBF, temos o cuidado para o arbitro ser o primeiro a saber de sua saída através de uma reunião onde apresentamos os motivos, só depois da reunião que o mesmo saiu dos grupos. E a ajuda da CBF é para os árbitros que vão continuar na CBF, pois o valor será descontado nas futuras designações.

Problemas pessoais com Carolina Romanholi

A minha maior virtude como Gestor é não misturar o pessoal com profissional, sou e sempre serei defensor da arbitragem feminina. Quando cheguei na Diretoria da Federação, a arbitragem feminina só tinha duas oficiais, Carolina e Leilane, hoje temos além delas mais 10 oficiais buscando espaço e querendo chegar.

Antes as duas não tinham concorrência, hoje tem e eu na minha experiência aprendi que concorrência deve ser respeitada. Não nos mantemos na frente destruindo a concorrência, passando por cima com meios não profissionais, devemos tratar a concorrência com respeito e procurar estar sempre um passo a frente para não ser passado para trás e sendo mais competente ainda em todas as áreas.

Respeito a história da Carolina na arbitragem e muito dessa história ela deve a mim, sendo que gratidão é um sentimento nobre! Não faz parte das virtudes dela ser grata e história é importante para a biografia, mas não podemos se apegar simplesmente a isso, temos que manter o foco e o profissionalismo para a história continuar viva.

Vagas feminino na CBF

Para você ver como as coisas não chegam com a verdade completa. Temos quatro vagas na seleção nacional da CBF, duas para árbitra principal e duas para assistentes. Como o assunto é assistente, concorrendo as duas vagas tínhamos quatro oficiais, três passaram no índice feminino e uma passou no índice masculino e todas passaram na prova teórica. Como só temos duas vagas, a comissão estadual decidiu renovar e colocamos a Ana Carolina Sousa e a Camila Sousa seguindo os critérios que entendemos como o melhor para a arbitragem feminina do Ceará.

Luiz César Magalhães

Quando o César pediu para encerrar a carreira para focar em um projeto pessoal, aceitamos com uma condição, ele continuar nos ajudando na formação de novos árbitros e que se o mesmo mudasse de idéia ou algo mudasse para repensar, ele teria 30 dias para isso. Hoje o César Magalhães é o nosso principal árbitro, é o que puxa os demais. Continua no quadro da CBF e claro no quadro local.

No período que ele ficou afastado do apito nos ajudou como Tutor acompanhando novos árbitros que estavam sendo escalado na Serie A. A sua experiência de campo foi de extrema importância para os árbitros na condução dos jogos. Não tem bagunça! Tudo é pensado e organizado e quem disse e onde está escrito que árbitros com o talento do César, Glauco, Janderson e Arianny não podem mudar de idéia e ser aceitos de volta? Saíram como homens e mulher sem desrespeitar as instituições, as pessoas e principalmente a hierarquia mantendo o seu caráter intactos. Não tem nada que desabone o retorno deles para a arbitragem Cearense, serão sempre bem-vindos! É só passarem pelo processo seletivo.

Oportunidades e proteção

Paulo falou também sobre um assunto delicado. Segundo informações, a árbitra Amarilia Sampaio teria passado a ter mais oportunidades na arbitragem após suposto relacionamento com uma filha do dirigente. Segundo Paulo Silvio, Amarilia é arbitra de muita capacidade e talento e com grande futuro pela frente e taxa como absurdo a informação de ser ex-esposa da sua filha, tendo em vista que a mesma só tem 12 anos de idade.

Da redação: Segundo apuramos, o relacionamento da árbitra Amarilia teria sido com uma filha adotiva do dirigente.

Amarilia Sampaio - Crédito: Pedro Chaves

Em relação as oportunidades, o dirigente explicou que o quadro conta com três Arbitras centrais, Amarilia, Arianny (que saiu) e Elisabete. Cada uma tem seu perfil, todas estão tendo as oportunidades dentro do processo seletivo e as três tem talento e podendo ir longe, só precisam se preparar e esperar as oportunidades.

“Arianny fez finais da base, da Serie C do profissional masculino. Amarilia fez finais da base, atuou na Serie A e a Elisabete fez jogos importantes da base, atuou como quarto árbitra na final da Serie C e em jogo do Cearense Serie A, todas tiveram oportunidades” – disse PS.

Por fim o dirigente falou sobre o árbitro aceitar ou não as trocas que ocorrem todo ano em todas as federações.

“Só lamento perder o meu e o seu tempo com um assunto que eu e você sabemos que é normal a saída e entrada de árbitros nos quadros pelo Brasil todo, o Ceará não é o único estado que faz isso. Assim como quem sai fica triste, como eu fiquei quando sai, temos a alegria dos que continuam e dos que estão entrando por mérito. O Árbitro tem que entender que são prestadores de serviços como autônoma e que não tem vaga garantida, eles tem que demonstrar profissionalismo e capacidade para chamar a atenção dos contratantes e principalmente obedecer regras, pois esse é o nosso princípio como árbitro, fazer com que as regras do jogo sejam cumpridas” – encerrou Paulo Silvio.

Apitonacional, compromisso só com a verdade!

 

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