|
Carolina Romanholi - Crédito:
facebook |
A Comissão de arbitragem da Federação Cearense de
Futebol (FCF), comandada pelo ex-árbitro Paulo Silvio, trocou cinco
integrantes da Relação Nacional de Arbitragem da CBF para temporada
2020. O processo é natural e ocorre praticamente todos os anos e em
todas federações com árbitros sendo promovidos e outros deixando o
quadro visando uma renovação ou até mesmo troca para dar
oportunidade a outro profissional em um melhor momento. Mas apesar
das vagas não serem vitalícia, nem sempre essas trocas são aceitas
com naturalidade pelos que deixam o quadro CBF e a gritaria é
grande. Desta vez não foi diferente, só que bem mais polêmica que o
normal.
O Apitonacional
revela abaixo tudo que ocorreu nos bastidores em uma matéria
bastante extensa e com vários personagens.
A nova composição do quadro CBF do Ceará (10 árbitros
e 13 assistentes), válida a partir deste mês, trouxe cinco trocas e
todas elas geraram descontentamentos e acusações de quem foi
preterido no processo seletivo por um outro profissional.
Outra atitude que chamou muita atenção e gerou grande
revolta do quadro foi a volta nada convencional à arbitragem do
árbitro Luiz César Magalhães que se aposentou no final de 2019
em grande estilo dando entrevista à grande mídia (veja
aqui). Magalhães passou a trabalhar como tutor de árbitro jovem
e voltou ao quadro, inclusive da CBF, após aceitar ser o presidente
do sindicato dos árbitros tendo Paulo Silvio como principal
articulador e apoiador da sua campanha. A suposta manobra do
presidente da comisão teria sido para barrar as pretensões do então
árbitro Cleuton Lima que pretendia disputar o cargo na entidade
sindical. Nunes não conseguiu o apoio necessário, caiu em desgraça e
Magalhães se tornou árbitro/dirigente e voltou a figurar como o
número um da arbitragem cearense, mesmo tendo ouvido da boca de
Gaciba (Leonardo Gaciba) que não era escalado na Série A do
Campeonato Brasileiro por não contar com a confiança da comissão de
arbitragem da CBF como árbitro. As palavras teriam sido ditas pelo
chefe dos árbitros da entidade nacional durante uma palestra na
capital cearense.
A troca no quadro nacional que mais chamou atenção
foi da assistente Carolina Romanholi, ex-aspirante FIFA e uma das
assistentes mais escaladas em jogos do estadual. Segundo apuramos,
Carolina concorria a uma das vagas com a assistente Camila Souza. Um
dos quesitos prioritário do processo seletivo é a aprovação nos
testes masculino, Carol não fez os testes, já Camila foi aprovada e
ficou com a vaga. Apuramos também que Romanholi não realiza o teste
masculino a pelo menos cinco temporadas e teria este motivo sido um
deles para a saída da relação nacional por conta de a CBF pedir a
valorização das mulheres aprovadas nos testes masculinos.
A substituição causou revolta da assistente que
decidiu encerrar a carreira durante reunião com membros da comissão,
mas voltou atrás pouco depois pedindo para continuar na arbitragem.
Também deixaram a relação nacional os árbitros Glauco
Nunes Feitosa e Arianne Christine e os assistentes Anderson Silveira
e Magna Leilane. Entraram os árbitros Renato Pinheiro, Junior
Rodrigues e Elizabeth Esmeralda e os assistentes Moracy Sousa, Ana
Carolina Sousa e Camila Souza.
O que eles disseram
A reportagem falou com alguns árbitros para checar as
informações. A assistente Carolina Romanholi informou que fez o
teste feminino sendo aprovada, mas que tiraram dela o direito de
fazer o teste masculino sendo que não teria sido convocada para
realizar o teste especifico.
Questionada o porquê, ela respondeu.
“Sinceramente eu não sei”.
Em seguida a assistente retornou o contato e admitiu
ter dito em reunião que deixaria a arbitragem.
“Deixa eu te falar, quando ele (Paulo Silvio)
falou que eu não estava mais no quadro da CBF pedi para encerrar a
carreira. Logo após a reunião, de cabeça mais fria, eu enviei um
ofício pedindo para revogar a minha decisão e recebi e-mail deles
falando sobre a minha saída da FCF e não da CBF. É tudo o que tenho
para falar” - disse Romanholi.
Já Glauco Feitosa disse que ficou chateado e não
esperava aquilo, pois era muito próximo do Paulo Silvio.
“Fui tirado para a volta do César Magalhães. O
Paulo Silvio disse pra mim que a vaga ainda era dele, que a CBF não
sabia ainda que ele tinha encerrado a carreira. Então por não
aceitar este tipo de comportamento e conduta eu decidi encerrar
minha carreira” - explicou Glauco Feitosa.
Baixo clero
Mas a revolta não atingiu só os árbitros que deixaram
o quadro nacional, o levante atingiu também o baixo clero que agrega
os árbitros do quadro local, com alguns deles questionando as
atitudes da comissão e sendo sumariamente desligados por
insubordinação e outros encerrando a carreira por decisão própria
por não concordar com as decisões, segundo eles, arbitrarias do
presidente Paulo Silvio. Entre eles estão Ressenir Guedes, Janderson
Bandeira e Uillian Verly da Silva.
A reportagem falou com eles também.
Janderson Bandeira disse que
teve que perder 45 quilos, baixar de 130 para 85, para atingir a
estética que a arbitragem exige. O árbitro disse ainda que mandou
áudio para o presidente da comissão falando do momento difícil que
todos vem passando e reclamou de ter recebido somente uma cesta básica
como ajuda e por sequer ser incluído pra receber o adiantamento da
CBF. Segundo ele, a resposta que recebeu foi ser excluido do quadro
sem qualquer explicação.
“Era um jovem sonhador na arbitragem, mas
infelizmente fui barrado por questionar os erros gravíssimo que
existem nesta comissão do estado do Ceará” – disse Janderson.
|
Janderson Bandeira chegou a pesar 130 kg
antes da arbitragem - Crédito: Pedro Chaves |
Uilian Verly não
poupou a comissão. Segundo ele, desde que esta comissão assumiu vem
sendo perseguido.
“Participei da segunda pré-temporada, fiz teste
físico e teórico passando em todos, fiz bons jogos, nunca tive
problemas, mas já estava de saco cheio de tanta covardia e não só
comigo, mas principalmente com a Carol (Carolina Romanholi – sua
esposa) e resolvi ir falar com a comissão” – disse Uilian.
Segundo ele, falou na reunião que após fazer um jogo
profissional iria pensar se continuaria como árbitro e Paulo Silvio
informou que se realmente tomasse essa decisão teria que formalizar,
pois sem essa formalização ele não poderia tirar ele do quadro.
“De forma distorcida ele falou que eu pedi pra
sair, que eu pedi uma reunião e NÃO houve nada disso, tanto que ele
não tem nenhuma documentação minha formalizando o pedido da saída do
quadro” – relatou o agora ex-árbitro falando da arbitrariedade e
incluindo o sindicato na decisão.
“Pra você ter idéia do tamanho da arbitrariedade e
de como o sindicato está em comunhão com a comissão, o presidente do
sindicato dos árbitros (César Magalhães) me removeu do grupo oficial
do Sindarf-CE" – encerrou Uilian Varley.
O outro lado
Após ouvir os árbitros, procuramos Paulo Silvio,
Presidente da Comissão de Arbitragem, que gentilmente respondeu à
reportagem todas as denúncias e questionamentos dos árbitros e
explicou as decisões da comissão.
Segundo o dirigente, toda instituição que tem gestão
precisa começar pela organização, com direitos e deveres, que não
pode trabalhar com pessoas sem elas saberem o que precisa ser feito
para evoluir e o que não pode fazer para desconstruir.
“Precisamos ser claros e objetivos com nossas
decisões. Todos nomes citados, pediram para sair, não foi a comissão
que retirou do quadro, que se também fosse, não teria nada de
errado, o quadro é seletivo, todo ano um grupo de árbitros
participam da seleção para fazer parte do quadro, pois o quadro é
renovado anualmente” – disse o dirigente que acrescentou:
“Temos dentro das diretrizes um número de vagas
para serem preenchidas, quando a procura é maior que a oferta, a
comissão dentro dos critérios que entendemos relevantes para um
oficial da arbitragem pertencer o quadro da Federação e CBF, serão
selecionados e com isso alguns ficarão de fora”.
Em seguida o dirigente passou a rebater as acusações
caso a caso.
Carolina Romanholi e o esposo Uilian Varley,
suas ações já falam por si só, o respeito sempre tem que prevalecer.
E como falei, ambos pediram para sair do quadro, ela no processo
seletivo foi substituída na CBF e após ser comunicada disse que não
continuaria no quadro da Federação e a decisão dela foi respeitada.
|
Uilian e a esposa Carolina Romanholi -
Crédito: Facebook |
Da mesma forma que para ela entrar alguém teve que
sair, ela saiu agora para outra entrar, é o ciclo se cumprindo e um
oficial de arbitragem para permanecer no quadro precisa a cada ano
conquistar esse espaço com trabalho e dedicação e não falo só no
campo de futebol e sim em tudo que é necessário para ser reconhecido
como profissional. Ser árbitro de elite tem que ser conquistado e
não forçado através de caminhos que não tem sustentação.
Paulo foi mais direto sobre a saída de Romanholi.
Ela sabe porque saiu, ela é responsável por seus atos
e atitudes, está colhendo o que plantou. A saída dela foi comunicada
da mesma forma que todos que saíram da CBF, através de reunião
individual. E ela falar que foi porque a CBF não aceita árbitras que
faz teste feminino, isso é uma viagem dela, senão as outras também
tinham saído, as que ficaram no quadro só uma tem o índice
masculino.
Temos um preparador físico só para o quadro feminino
e na pré-temporada em dezembro de 2019, pedimos para o quadro
feminino focar no índice masculino que seria prioridade, então ela
foi avisada sim, não fez por opção dela e não foi dada a
oportunidade para ela fazer o novo teste com índice masculino, pois
essa oportunidade é para quem vai ficar no quadro da CBF para 2020,
onde ela não foi selecionada, só as selecionadas podem tentar o
índice masculino.
Todos que saíram ficaram nervosos, sendo que nenhum
desrespeitou a instituição e as pessoas que nela estão, por isso
coloquei os nomes dos que saíram, que se quiserem podem voltar.
Janderson, Glauco, Arianny e Anderson Silveira, esses não temos
motivos para não aceita-los de volta.
Da redação: Segundo apuramos com fontes
próxima a comissão, mesmo avisada Caroline não mudou de pensamento,
não procurou evoluir se apegando ao passado e escorar nos testes
feminino. Também apuramos que tem comportamento difícil com os
demais árbitros chegando ao cumulo de em algumas oportunidades
nenhum árbitro do quadro se relacionar com ela devido seu estrelismo
exagerado.
Segundo ainda as fontes, Caroline Romanholi é página
virada na arbitragem cearense e seu retorno não é sequer cogitado
para as próximas gerações.
|
Paulo Silvio - Crédito: Twitter |
Uillian Verly tem pouco tempo de formação,
começou como árbitro principal, não emplacou, mudou para assistente,
mas ainda estava no processo de evolução. Achou que tinha que ser no
tempo dele, não aconteceu. Pediu para sair e o pedido foi aceito. A
vaga deixada foi preenchido e agora se quiser voltar só em 2021 onde
poderá participar do processo seletivo e se tiver vaga e se
demonstrar profissionalismo e principalmente comportamento social,
poderá de repente ter uma nova oportunidade.
Lamentamos a saída do Janderson Bandeira, pois
ele no processo seletivo estava em nível alto, pois os três anos de
profissional o colocaram em um grupo com outros oficiais que
precisaram de mais tempo para chegar. Ele simplesmente saiu do
quadro sem falar nada para a comissão saindo de todos os grupos
oficiais, sendo impactado com a atitude do mesmo.
Entrei em contato para saber o motivo, o mesmo
respondeu que estava parando com a arbitragem "é uma decisão
familiar e pessoal, pra mim Janderson Bandeira não dá". Questionei e
mandei a estatística dele para repensar, pois ele é importante para
a arbitragem cearense, está entre os 10 oficiais que mais
trabalharam na Série A. Até o fechamento do quadro num primeiro
momento e até hoje ele não respondeu. Então entendemos que era uma
decisão definitiva. Contudo é um cidadão e jamais agiria com
desrespeito a comissão e por isso tem o nosso respeito, tanto é que
a vaga dele não foi preenchida ainda e até o campeonato retomar, se
mudar de idéia, poderá retomar sua vaga.
Rossenir Guedes, quando ocorreu o fato estava
no seu primeiro ano após termino do curso e todos árbitros recebem o
regulamento da arbitragem com direitos, deveres e as diretrizes de
promoções. O ex-árbitro FIFA Dacildo Mourão fez duras críticas
a Federação com acusações grosseiras e levianas e Rossenir curtiu em
forma de apoio. O regulamento prevê punição para os oficiais de
arbitragem em relação a esse comportamento. O mesmo sabia disso, não
foi surpresa para ele. Mas ele não saiu do quadro só por esse
motivo, saiu também por não passar na prova teórica por três vezes
consecutivas e por conta do processo seletivo.
|
Trecho do regulamento da arbitragem
cearense que proíbe comentários e curtidas em rede social |
Arianny Kristinne pediu para sair, alegou a
Faculdade e o trabalho como motivos, lamentamos, pois tem muito
talento além de ser um ser humano incrível. É jovem e acredito que
voltará, pois ela tem carinho pela arbitragem e foi a primeira
árbitra no Ceará que apitou uma final da Serie C e isso é para
poucos. Fico na torcida para ela voltar, mas respeitamos a decisão
dela.
Glauco Feitosa, esse além de ser um homem
cristão e um excelente chefe de família. O tenho como meu amigo e
tem meu respeito e admiração. Ele saiu da CBF depois de sete anos
para o Renato Pinheiro entrar, que no momento está com todos pilares
em dia e está em um melhor momento, puro processo seletivo.
A minha amizade e respeito pela história que tenho
com o Glauco não pode ter interferência nesse processo seletivo, a
vaga da CBF não é vitalícia e hoje o momento é de outro e precisamos
seguir com a meritocracia. O Glauco está com outro foco para o seu
futuro, tanto é que na reunião disse que não iria continuar no
quadro local para dar foco no seu projeto de futuro. Pedimos para o
mesmo ficar no quadro especial que é composto por ex-árbitros CBF,
ele agradeceu, mas preferiu ficar de fora torcendo para quem ficou.
Glauco é um cidadão! Ele é um empresário e tem sua
empresa para focar, como falei antes, é como tratamos com todos que
sai da CBF, temos o cuidado para o arbitro ser o primeiro a saber de
sua saída através de uma reunião onde apresentamos os motivos, só
depois da reunião que o mesmo saiu dos grupos. E a ajuda da CBF é
para os árbitros que vão continuar na CBF, pois o valor será
descontado nas futuras designações.
Problemas pessoais com Carolina
Romanholi
A minha maior virtude como Gestor é não misturar o
pessoal com profissional, sou e sempre serei defensor da arbitragem
feminina. Quando cheguei na Diretoria da Federação, a arbitragem
feminina só tinha duas oficiais, Carolina e Leilane, hoje temos além
delas mais 10 oficiais buscando espaço e querendo chegar.
Antes as duas não tinham concorrência, hoje tem e eu
na minha experiência aprendi que concorrência deve ser respeitada.
Não nos mantemos na frente destruindo a concorrência, passando por
cima com meios não profissionais, devemos tratar a concorrência com
respeito e procurar estar sempre um passo a frente para não ser
passado para trás e sendo mais competente ainda em todas as áreas.
Respeito a história da Carolina na arbitragem e muito
dessa história ela deve a mim, sendo que gratidão é um sentimento
nobre! Não faz parte das virtudes dela ser grata e história é
importante para a biografia, mas não podemos se apegar simplesmente
a isso, temos que manter o foco e o profissionalismo para a história
continuar viva.
Vagas feminino na CBF
Para você ver como as coisas não chegam com a verdade
completa. Temos quatro vagas na seleção nacional da CBF, duas para
árbitra principal e duas para assistentes. Como o assunto é
assistente, concorrendo as duas vagas tínhamos quatro oficiais, três
passaram no índice feminino e uma passou no índice masculino e todas
passaram na prova teórica. Como só temos duas vagas, a comissão
estadual decidiu renovar e colocamos a Ana Carolina Sousa e a Camila
Sousa seguindo os critérios que entendemos como o melhor para a
arbitragem feminina do Ceará.
Luiz César Magalhães
Quando o César pediu para encerrar a carreira para
focar em um projeto pessoal, aceitamos com uma condição, ele
continuar nos ajudando na formação de novos árbitros e que se o
mesmo mudasse de idéia ou algo mudasse para repensar, ele teria 30
dias para isso. Hoje o César Magalhães é o nosso principal árbitro,
é o que puxa os demais. Continua no quadro da CBF e claro no quadro
local.
No período que ele ficou afastado do apito nos ajudou
como Tutor acompanhando novos árbitros que estavam sendo escalado na
Serie A. A sua experiência de campo foi de extrema importância para
os árbitros na condução dos jogos. Não tem bagunça! Tudo é pensado e
organizado e quem disse e onde está escrito que árbitros com o
talento do César, Glauco, Janderson e Arianny não podem mudar de
idéia e ser aceitos de volta? Saíram como homens e mulher sem
desrespeitar as instituições, as pessoas e principalmente a
hierarquia mantendo o seu caráter intactos. Não tem nada que
desabone o retorno deles para a arbitragem Cearense, serão sempre
bem-vindos! É só passarem pelo processo seletivo.
Oportunidades e proteção
Paulo falou também sobre um assunto delicado. Segundo
informações, a árbitra Amarilia Sampaio teria passado a ter mais
oportunidades na arbitragem após suposto relacionamento com uma
filha do dirigente. Segundo Paulo Silvio, Amarilia é arbitra de
muita capacidade e talento e com grande futuro pela frente e taxa
como absurdo a informação de ser ex-esposa da sua filha, tendo em
vista que a mesma só tem 12 anos de idade.
Da redação: Segundo apuramos, o relacionamento
da árbitra Amarilia teria sido com uma filha adotiva do dirigente.
|
Amarilia Sampaio - Crédito: Pedro Chaves |
Em relação as oportunidades, o dirigente explicou que
o quadro conta com três Arbitras centrais, Amarilia, Arianny (que
saiu) e Elisabete. Cada uma tem seu perfil, todas estão tendo as
oportunidades dentro do processo seletivo e as três tem talento e
podendo ir longe, só precisam se preparar e esperar as
oportunidades.
“Arianny fez finais da base, da Serie C do
profissional masculino. Amarilia fez finais da base, atuou na Serie
A e a Elisabete fez jogos importantes da base, atuou como quarto
árbitra na final da Serie C e em jogo do Cearense Serie A, todas
tiveram oportunidades” – disse PS.
Por fim o dirigente falou sobre o árbitro aceitar ou
não as trocas que ocorrem todo ano em todas as federações.
“Só lamento perder o meu e o seu tempo com um
assunto que eu e você sabemos que é normal a saída e entrada de
árbitros nos quadros pelo Brasil todo, o Ceará não é o único estado
que faz isso. Assim como quem sai fica triste, como eu fiquei quando
sai, temos a alegria dos que continuam e dos que estão entrando por
mérito. O Árbitro tem que entender que são prestadores de serviços
como autônoma e que não tem vaga garantida, eles tem que demonstrar
profissionalismo e capacidade para chamar a atenção dos contratantes
e principalmente obedecer regras, pois esse é o nosso princípio como
árbitro, fazer com que as regras do jogo sejam cumpridas” –
encerrou Paulo Silvio.