14/01/2011 - O ex-árbitro equatoriano
Byron Moreno (foto), que gerou polêmica na Copa do Mundo de 2002 durante a
partida entre Itália e Coréia do Sul, admitiu ser culpado de tráfico
de heroína, segundo o gabinete do promotor-geral dos Estados Unidos.
Moreno, detido sem chances de libertação
sob fiança, pode ser condenado a mais de cinco anos de prisão, segundo
o que estabelece a lei federal, informou o porta-voz da promotoria
geral, Robert Nardoza.
Aos 41 anos, Moreno foi detido em
setembro passado no aeroporto John F. Kennedy de Nova York após chegar
do Equador com bolsas de heroína presas ao corpo. Segundo a denúncia
apresentada no tribunal, o ex-árbitro "ficou visivelmente nervoso"
durante uma inspeção de rotina e os funcionários da alfândega
encontraram a droga.
Moreno ganhou notoriedade após apitar a
partida das oitavas de final entre Itália e Coréia do Sul em 2002. A
Azzurra, eliminada nos descontos, queixou-se de várias decisões
controversas do árbitro equatoriano, inclusive um pênalti duvidoso a
favor dos donos da casa e a expulsão de Francesco Totti após receber
um segundo cartão amarelo por simular falta.
Em setembro de 2002, a
Federação Equatoriana de Futebol suspendeu Moreno por 20 partidas
depois que deu 12 minutos de acréscimos em jogo local sem reportar
corretamente. Ele voltou a ser surpreendido no ano seguinte e pouco
depois renunciou como árbitro.