Alguns dizem que a mudança é devido a uma oportunidade profissional,
tendo ele sido designado para um relevante cargo na Usina
Hidrelétrica Binacional de Itaipu, que fica as margens do Rio Paraná
na divisa com o Paraguai. Outros dizem que o motivo é bem diferente,
que sem espaço na terra dos barrigas verdes (Santa Catarina), teria
mexido os pauzinhos em Brasília, onde é funcionário público
exercendo a função de analista de comercio exterior, para arrumar
uma transferência providencial para o órgão publico no Paraná. Feito
isso, passo seguinte mexeu os mesmos pauzinhos no Rio de Janeiro,
mas precisamente na CBF, onde foi sacramentada sua transferência
para o futebol paranaense. Assim, mantém intacto seu projeto de
participar de mais uma Copa do Mundo para encerrar a carreira logo
após a competição e ser postulante ao cargo de chefe do apito
brasileiro na CBF, como planejado no inicio da carreira.
O FIFA, que já revelou a amigos que vai se aposentar após o final da
Copa do Mundo deste ano, deve fixar residência em Foz do Iguaçu com
a ex-assistente CBF Fernanda Colombo, sua atual companheira com quem
vive, segundo rumores, desde agosto de 2015 e, segundo ainda os
mesmos rumores, desde o ano passado moram juntos em
Florianópolis/SC. Em uma recente entrevista ao programa 3º Tempo da
TV Bandeirantes, o FIFA revelou que conheceu Fernanda em um hotel em
São Paulo e anunciou casamento após a Copa do Mundo.
Obs. Apuramos que o
inicio do romance, como insinuado por Ricci, teria ocorrido em um
hotel em São Paulo onde os dois ficaram concentrados durante curso
da CBF com árbitros e aspirantes FIFA (categoria da qual Colombo
fazia parte) e da elite do futebol brasileiro.
Foto divulgação |
Foto reprodução terceiro tempo |
|
Na foto Ricci com a
ex-esposa Ana Gabriela e as filhas Isabella (alto) e
Manoella e com a bandeirinha Fernanda Colombo |
A paranaense será a quarta federação que Ricci atua desde sua
formação como árbitro em 2003. Ele começou a carreira apitando no
Distrito Federal de onde supostamente saiu escorraçado em 2011, após
liderar greve contra Alexandre Andrade, chefe do apito candango a
época. Em março de 2012, sem uma federação para apitar, foi salvo
pelo amigo de ocasião Salmo Valentim que ofereceu um teto em
Pernambuco. Em 2015 recebeu vantajoso convite para apitar em Santa
Catarina, aonde além de só fazer turismo, ficou bem mais rico e
poderoso.
Nota da redação: Apuramos que Sandro Ricci receberia 310 mil
reais, fora as taxas e despesas das partidas, pelo acordo de cinco
anos fechado com a Federação Catarinense de Futebol. O acordo (não
houve contrato firmado pelas partes) previa 70 mil no primeiro ano e
60 mil nos demais.
Fora as luvas, Ricci recebia ainda cerca de R$ 4 mil (taxa FIFA) por
partida que apitasse, mais hospedagem, passagens aéreas e
alimentação.
Fora os valores
acordados revelados acima, Sandro pleiteava bônus por produção e
caso ele fosse escalado para apitar finais da Copa do Brasil, Copa
Libertadores e Sul-americana, receberia bônus de 15 mil reais. O
mesmo ocorreria caso fosse indicado para atuar em competições
importantes como Copa do Mundo, Olimpíadas e Mundial de Clubes.
Também apuramos que
os valores das luvas eram divididos entre a FCF e a Associação de
Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (veja documento
abaixo).
Com a morte de Delfim e ascensão de uma nova diretoria, Sandro foi
informado que a FCF não tinha mais interesse em manter o acordo
feito com a direção anterior e caso quisesse permanecer no quadro,
receberia os mesmos valores que os demais árbitros. O comunicado foi
à deixa para que o cigano do apito procurasse outra federação, pois
vira que na terra dos manezinhos seu reinado tinha acabado.
Como ele precisa estar inscrito em alguma Federação para participar
da Copa do Mundo, vários contatos foram feito por ele e por membros
da CBF para arrumar uma colocação e como ele conseguiu um
estratégico cargo no Paraná, esta federação foi sua salvação!
O que eles disseram
Procuramos Sandro Ricci para falar de mais essa transferência e como
previsto, apesar de visualizar a mensagem no whatsapp, não respondeu
e bloqueou nosso número, bem ao contrario de quando não era famoso e
vivia mandando mensagens promocionais para nossa redação como já
revelamos em matérias anteriores.
procuramos a
Federação Paranaense, que através do presidente da comissão de
arbitragem, Afonso Vitor de Oliveira, disse que só árbitros que
residam no estado estão aptos a apitar no estadual e como Sandro
fixou residência em foz do Iguaçu e atendendo convenio entre as
federações de aceitar árbitros formados em outros estados, incluiu
Sandro em seu quadro de arbitragem e que o mesmo não terá nenhum
privilegio, receberá o mesmo tratamento e taxas dos demais árbitros
do quadro.
Nota da redação: Apuramos que a taxa para um árbitro FIFA no
campeonato paranaense é de 2.800 reais por jogo.
“A vinda do Sandro não foi tratada diretamente comigo e sim com o
meu presidente. Mas eu gosto muito dele como pessoa e como árbitro.
De minha parte será bem vindo, mas embora ele tenha um distintivo da
FIFA no peito, vai lutar de igual para igual com os demais árbitros”
– disse Afonso Vitor.
Na época da conversa, o dirigente revelou que Ricci
poderia ir pra Copa sem apitar uma partida sequer neste
ano, pois segundo o dirigente, faltavam apenas quatro
rodadas da fase de grupo do campeonato paranaense e se
ele não participasse de nenhuma, dificilmente trabalhara
nas outras fases da competição.
Perguntado se ele atuaria só nas finais, Afonso soltou
uma perola!
“Não, não vai apitar final aqui não. Não, não! Ai eu
estarei cometendo, como se diz na gíria, uma jumentisse
de deixar meus árbitros e escalar alguém que esta
chegando agora!” -
frisou o dirigente. |
|
|
|
Afonso Vitor |
Obs. Sandro Ricci esta escalado para apitar nesta
quarta-feira (21) a partida entre Paraná e Maringá, em Curitiba,
pela ultima rodada da fase de grupo do campeonato paranaense, o que
na pratica, segundo disse Afonso Vitor acima, garante o apitador nas
demais fases do campeonato.
O Apitonacional procurou também
Junior Moresco, a pessoa que contratou Sandro Ricci para atuar no
futebol catarinense. Na época, Moresco era o superintendente da FCF,
respondia apenas ao presidente Delfim Peixoto, falecido em acidente
aéreo que vitimou entre outros, jogadores da equipe da Chapecoense.
Segundo Junior Moresco, que atualmente trabalha como assessor
parlamentar, a contratação foi atendendo um pedido dos clubes que
com a aposentadoria do árbitro Paulo Godoi Bezerra, entenderam que
Santa Catarina precisava de mais um árbitro de renome e chegaram ao
nome do Sandro pelo currículo, pois alguns gostem ou não, tem um
ótimo currículo e é mundialista.
“Os clubes entenderam que Delfim deveria trazer mais um árbitro
de renome. Chegamos ao nome do Sandro, mesmo sabendo que uns gostam,
outros não gostam, isso é das pessoas. Goste dele ou não, se é com
mérito ou não, ele é mundialista e não podemos tirar isso dele”
– revelou Moresco.
Segundo o ex-dirigente da FCF, na época a direção da entidade
entendia que era uma política importante ter um árbitro de renome
apitando jogos por importantes competições mundiais levando o nome
de Santa Catarina, o que justifica o acordo realizado.
Por fim, Moresco disse não ter arrependimento do acordo realizado.
“De minha parte e tenho certeza que meu eterno amigo e falecido
Delfim Peixoto, nós não temos um senão pra reclamar do Sandro. Ele
se considera uma estrela, mas sempre cumpriu o acordado com nós,
participou das pré-temporadas com a gente, deu palestras em ligas
amadoras e teve participações em outros eventos importantes” –
encerrou Moresco.
Nota do Apitonacional
Sandro Meira Ricci é amado por alguns e odiado pelos demais, taxado
de vários adjetivos que podemos citar, entre eles personalista,
prepotente, arrogante, vaidoso, egocêntrico e outros, mas podemos
afirmar que é o único árbitro que realmente é profissional neste
país. Traçou um projeto de carreira e tem seguido a risca em busca
de suas metas, se esta conseguindo, nem sempre devido a sua
capacidade dentro de campo, deve agradecer seus concorrentes que
pelos fracassos abriu vagas inimagináveis para ele. Leandro Vuaden e
Heber Lopes fracassaram nos testes físicos o que deu a ele a vaga na
ultima e na próxima Copa do Mundo.
Na CBF entrou quando o quadro estava sendo reduzido usando, segundo
comentários de bastidores, artifícios que poucos tem coragem. No
começo fazia a tradução (inglês/português) gratuitamente das regras
do jogo para a entidade nacional e sonha terminar como presidente da
Comissão de Arbitragem. Alguém duvida que conseguira isso!