Publicidade |
|
|
|
|
|
Ministério Público denúncia ex-Presidente da ANAF
por ato de Improbidade Administrativa |
Se condenado o
ex-árbitro José de Assis Aragão terá que devolver R$ 203.790,39 aos
cofres públicos |
|
26/11/2010 - Em 2006 o ex-árbitro José de
Assis Aragão (foto), então administrador do estádio do Pacaembu em São
Paulo, sofreu uma sindicância que levou a sua exoneração do cargo. A sindicância contendo 2000 páginas de investigações,
revelaram corrupção, improbidade
administrativa e desvio de dinheiro público. Estes foram apenas alguns dos
delitos comprovados e denunciado pelo Ministério Público de São Paulo
que escancararam toda a imoralidade de sua gestão.
A Promotoria ajuizou, Ação de
Responsabilidade por Ato de Improbidade Administrativa, com
ressarcimento de danos, contra Olívio Pires Pitta, José De Assis
Aragão, a Empresa L.R.H. Comércio Produtos Alimentos
|
Ltda-ME e seus sócios Lafayette José Marti
Hohagen e Ruth Padula Hohagen, em razão exploração comercial irregular
no Estádio do Pacaembu.
De acordo com a ação, a empresa LRH
Comercio Produtos Alimentos Ltda ME explorou comercialmente as
atividades de bar e lanchonete nos espaços públicos do Estádio Paulo
Machado de Carvalho – Pacaembu, de 12 de março de 2.003 a 16 de junho
de 2.005, de forma irregular.
A exploração “teve a complacência de
Olívio Pires Pitta e José de Assis Aragão, que cederam e permitiram o
uso dos espaços públicos sem licitação, sem contrato de regência
(verbalmente) e de forma gratuita, em condutas que caracterizam atos
de improbidade administrativa e que causaram prejuízo ao erário
municipal”, sustenta, na ação, o promotor de Justiça Roberto Antonio
de Almeida Costa. Olívio Pitta e José de Assis Aragão foram diretores
do Pacaembu entre 2001 e 2005.
O prejuízo causado ao município pela
cessão dos espaços do Pacaembu a título gratuito foi de R$ 203.790,39,
valor que deverá ser restituído aos cofres públicos por Pita, Aragão e
os dois sócios da LRH se a ação for julgada procedente.
Por pressão do deputado Aldo Rebelo do
PCdoB toda documentação incriminadora ficou arquivada. O caso
tomou um rumo diferente quando o promotor Roberto Antonio de Almeida
Costa passou a tomar conta e indiciou José de Assis Aragão e seus comparsas
pelos crimes que cometeram segundo o
Ministério Publico.
O promotor também pede a condenação de
todos à suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, e
à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de cinco anos.
Pela ação, que tramita na 13ª Vara da
Fazenda, o Ministério Publico pede não só a condenação de Aragão por
Improbidade Administrativa, como também indica que ele e os demais
envolvidos sejam obrigados a
ressarcirem para os cofres públicos os valores que comprovadamente
foram desviados no valor de R$ 203.790,39.
Leia a íntegra da
Ação.
|
Copyright © 2009 -2010 www.apitonacional.com.br ® Todos os direitos reservados |
|
|
|
|