Ex-FIFA é sacado da CBF

Ex assistente FIFA de carreira meteorica foi sacado da RENAF 2016

O carioca Rodrigo Pereira Jóia (foto), preste a completar 36 anos (29/03/1980), é um daqueles fenômenos da arbitragem brasileira, teve ascensão meteórica formando-se árbitro em 2004 e três anos após já estava na primeira divisão do futebol carioca. Sua estreia foi em janeiro de 2008 na partida Friburguense e Americano.

Desde então sua ascensão não parou e a estreia na CBF não demorou, ocorrendo ainda em 2008 no confronto entre Barueri x Ceará em partida valida pela série B do Campeonato Brasileiro daquele ano. Em 2011, sua carreira decolou de vez, tornou-se árbitro internacional do quadro da FIFA.

Jóia é Integrante do chamado grupo ‘meninos do Rio’ – seleto grupo de árbitros mauricinhos do Rio de Janeiro que frequentam a zona sul carioca - formado por Pericles Bassols, Graziani Maciel, Rodrigo

Figueiredo entre outros. O ex- FIFA recebia proteção do cirurgião dentista Bassols que tem grande influencia sobre Jorge Rabello, Presidente da COAF-FERJ, a quem teria supostamente presenteado com um caríssimo tratamento dentário há algum tempo atrás.

Rodrigo Pereira Jóia por conveniência, subserviência ou omissão sempre esteve ao lado da comissão de arbitragem carioca não só apoiando, mas defendendo suas decisões junto aos árbitros nos quais por ostentar um escudo FIFA, mantinha certa influencia.

Mas assim como a subida foi meteórica, a descida também esta sendo. Retirado do quadro da FIFA no final de 2014, Jóia foi retirado também do quadro da CBF no final de 2015. São duas as versões para sua saída da RENAF. Informações vindas da cidade maravilhosa dão conta que foi retirado pela FERJ devido ao fato de ter reprovado nos testes físico de dezembro visando estadual de 2016.

O fato mais interessante foi que Rodrigo não teve direito a outra chance com reteste como era feito até 2014.

A outra versão seria que o ex-FIFA teria se lesionado durante os testes o que torna os critérios da COAF carioca mais esdrúxulos ainda, pois teria que proteger o lesionado e não punir retirando da relação nacional sem qualquer direito a segunda chance.

Também não se sabe os motivos que levaram Jorge Rabello a tomar essa decisão com um antigo aliado seu, mas como é do conhecimento de todos, o dirigente carioca não costuma ter lealdade com ninguém e age conforme seu humos do dia.

Procurado para que falasse sobre o assunto o assistente disse que se contundiu durante os testes e que não teve uma segunda chance como em outros anos e que outros árbitros que também foram reprovados como ele, continuam fazendo parte normalmente da relação nacional.

Contatado para que falasse sobre o assunto, Jorge Rabello não respondeu a mensagem até o fechamento desta matéria.

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