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Ministério Publico mineiro diz que sorteio de árbitros da CBF é 'viciado' e 'subjetivo'

11/11/2010 - O Ministério Público de Minas Gerais apresenta hoje resultado de investigação sobre a escalação dos árbitros no futebol brasileiro. A conclusão é que tanto a FMF (Federação Mineira de Futebol), alvo inicial da apuração, quanto a CBF violam o Estatuto do Torcedor, que exige "transparência" na seleção e que o árbitro seja "isento de pressões".

A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quinta-feira pela Folha de São Paulo. De acordo com a coluna, a Promotoria diz que o sorteio dos árbitros é "viciado", com "critérios subjetivos" que limitam a dois profissionais aqueles que podem ser escolhidos para cada partida. E questiona o fato de os clubes vetarem determinados nomes para seus jogos.

Segundo a coluna, a recomendação do promotor

José Antônio Baêta é que CBF e FMF coloquem na urna todos os árbitros escalados para apitar naquela divisão, e não apenas dois, e que divulguem quanto eles ganham por partida.

O presidente da federação mineira, Paulo Schettino, diz que "o estatuto fala em no mínimo dois árbitros por sorteio, e nós cumprimos". A CBF não comenta o caso.

Abaixo a coluna na íntegra publicada na Folha Ilustrada desta quinta feira (11).

BLITZ DO APITO
O Ministério Público de Minas Gerais apresenta hoje resultado de investigação sobre a escalação dos árbitros no futebol brasileiro. A conclusão é que tanto a federação mineira (FMF), alvo inicial da apuração, quanto a CBF violam o Estatuto do Torcedor, que exige "transparência" na seleção e que o juiz seja "isento de pressões". A Promotoria diz que o sorteio dos árbitros é "viciado", com "critérios subjetivos" que limitam a dois profissionais aqueles que podem ser escolhidos para cada partida. E questiona o fato de os clubes vetarem determinados nomes para seus jogos.

DOIS É BOM
A recomendação do promotor José Antônio Baêta é que CBF e FMF coloquem na urna todos os árbitros escalados para apitar naquela divisão, e não apenas dois, e que divulguem quanto eles ganham por partida. O presidente da federação mineira, Paulo Schettino, diz que "o estatuto fala em no mínimo dois árbitros por sorteio, e nós cumprimos". A CBF não comenta o caso.


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