A matéria cita
ainda que Guilherme Ceretta de Lima, nasceu em Sorocaba onde é
professor de regras do jogo da Escolinha de Futebol do São Paulo,
com chancela de “oficial” de propriedade da Athlon Esportes
Eventos em nome de João Paulo Cavalcanti, que antes se chamava
Calotta Esporte e Eventos Ltda (documentos abaixo), em homenagem a
seu proprietário, Carlos Alberto “Calotta”.
Veja abaixo print screen do link
com os professores da escolinha. Clique
aqui
e acesse o site.
A matéria
reforça que o vínculo do árbitro com o clube é por intermédio de uma
empresa terceirizada que tem contrato com o São Paulo FC.
O blogueiro
esclarece que a empresa e o diretor estariam com os bens bloqueados
pela Receita Federal em ação de cobrança envolvendo um alto valor de
R$ 15 milhões.
Pelo apurado, a
denuncia não é tão grave como a verificada no caso Braghetto que é
proprietário da empresa que mantém relação comercial com o
Corinthians, mas serve de alerta e como indicação que há outros
episódios semelhantes ocorrendo às barbas da FPF, sem nenhuma
indicação de coibição por parte de quem quer que seja.
Entenda o caso
No inicio de
fevereiro de 2012, A radio Jovem Pan de São Paulo revelou em
reportagem que a empresa do árbitro paulista Rodrigo Braghetto
(foto), a “Apto Esportes Assessoria e Eventos”, prestava serviços
para o Sport Club Corinthians Paulista (ouça abaixo).
Na
oportunidade, Braghetto conversou com o repórter Daniel Lian (ouça),
negando que estava ferimento a ética, que houvesse um conflito de
interesses e que tal fato iria influenciar em futuras arbitragens em
jogos do clube do Parque São Jorge:
"Eu
não vejo nenhum problema, sou um árbitro profissional, mais
profissional do que muitos árbitros que atua no futebol há anos, não
existe possibilidade alguma de que isso venha a influenciar no meu
trabalho (...) é uma denúncia infundada de um concorrente meu que
está perdendo espaço no mercado", afirmou Braghetto.
Braghetto ainda disse que comunicaria o fato ao chefe dele na
arbitragem, Marcos Marinhos e ameaçou parar de apitar já naquela
oportunidade:
"Se
a Federação pedir que eu opte entre apitar futebol e trabalhar com
minha empresa, então serei mais um arbitro aposentado no futebol
brasileiro. Frisou o árbitro.
Quando a
reportagem foi publicada, o Apitonacional reproduziu a matéria na
integra e a mantém publicada até hoje (leia).
Portanto é um fato de conhecimento de todos, desde o mais simples
colaborador, até o presidente da FPF Marco Polo Del Nero. Isso não
pode ser negado pelos dirigentes. Mesmo assim, nenhuma atitude foi
tomada nem pela FPF e nem pelo árbitro que sabia estar em desacordo
com o artigo 15 de regulamento geral da arbitragem da Federação
Paulista é claro:
Art. 15 “a
condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer cargo
executivo em órgãos ou entidades ligadas à FPF ou a qualquer clube
de futebol”.
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Braghetto que
não respeitava o regulamento, encerrou a carreira após
ser retirado da final pela FPF |
Após a denuncia
da Jovem Pan e do Apitonacional a FPF não deu qualquer importância
apostando no esquecimento e deixando a poeira abaixar empurrando com
a barriga um problema que poderia ser uma bomba relógio, explodindo
como explodiu em um momento importante de um campeonato. A “Apto
Esportes Assessoria e Eventos”, segundo informações prestadas pelo
próprio Braghetto, só aumentou sua clientela desde a denuncia e hoje
presta serviços também para o São Paulo e para o Santos.
As vésperas da
final do paulistão de 2013 entre Corinthians e Santos, a FPF temendo
que u simples erro de arbitragem se tornasse suspeitas de
favorecimentos ao time de Parque São Jorge, afastou da escala
Rodrigo Braghetto, realizou um novo sorteio sendo vencido por
Guilherme Ceretta que foi o árbitro da final.
Que pelo menos esta matéria sirva
de alerta e lição para muitos árbitros que de uma maneira o de outra
mantém relações com os clubes de futebol. Essa pratica como é de
conhecimento de todos, é proibida e poderá de uma hora para outra,
quando menos se esperar, se voltar contra o apitador privando de
realizar seus sonhos a tantos anos cultivado assim como aconteceu com
Rodrigo Braghetto. |