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20/08/09 -
Depois de sucessivos adiamentos, a sessão para decidir o destino do
caso "máfia do apito" foi realizada nesta quinta-feira, no Tribunal
de Justiça de São Paulo. Dois desembargadores votaram para que o
processo fosse trancado. Ainda cabe recurso do Ministério Público,
que vai analisar se segue com a tentativa de punir os réus.
A sessão havia sido adiada anteriormente
porque Christiano Kuntz pedira mais tempo para estudar o processo.
Nesta quinta, ele votou pelo trancamento, assim como Francisco Menin. Os
desembargadores entenderam que os fatos narrados no processo não
estão enquadrados em nenhum artigo na Lei, ou seja, não podem ser
classificados como crime.
Fernando Miranda pediu que o caso
fosse anulado, o que permitiria que outra denúncia contra o grupo
fosse feita. Mas como a decisão final trancou o processo, os réus só
correrão risco de punição se o MP entrar com um novo recurso.
A fraude da "máfia do apito"
consistia em um acerto de resultados com o juiz de determinada
partida, o que garantia o lucro de golpistas em apostas em sites da
internet. A única punição concreta e definitiva foi o afastamento
dos árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon do
quadro da CBF. |