22/08/2013    23:57hs

Presidente da ANAF responde Rabello

Marco Antonio Martins respondeu os ataques de Jorge Rabello, presidente do sindicato dos árbitros do Rio de Janeiro que chamou a entidade nacional de "MERDA"

O presidente da ANAF Marco Antônio Martins (foto), como esperado veio a publico no inicio da noite de hoje (22) para através do site oficial da entidade responder as declarações do presidente do Sindicato dos árbitros do Rio de Janeiro, Jorge Rabello que chamou a entidade nacional dos árbitros de “MERDA”.

Ao contrario do dirigente carioca, Martins foi duro, mas respondeu de forma serena e respeitosa colocando as entidades patamares acima dos dirigentes, porém não deixou  de citar as ofensas individual ao qual chamou de antiética, desrespeitosa e mal educada e fez questão de frisar que foi um ato isolado e individual que não alterará a boa convivência da ANAF com a arbitragem carioca.

Veja abaixo a nota da ANAF na integra.

 

NOTA OFICIAL DA ANAF

A diretoria da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), entidade com uma história de 16 anos ao lado da arbitragem brasileira, reconhecida pelas conquistas e pela ativa representação de seus associados e sindicatos, torna público seu repúdio e indignação com a postura antiética e desrespeitosa de um “dirigente sindical” do Rio de Janeiro, que de forma isolada, individualista e mal-educada, referiu-se à entidade com palavreado chulo, ofendendo todos que lutam e se dedicam em prol da arbitragem nacional, sobretudo a ANAF.

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Não podemos aceitar uma atitude como esta, que agride e ofende a entidade, pois o respeito às instituições, às pessoas e até mesmo aos adversários é uma conduta que todos nós devemos seguir, enquanto árbitros, dirigentes ou cidadãos. Estes são pilares básicos da democracia.

As críticas sempre serão bem-vindas, quando visarem o aperfeiçoamento do trabalho da entidade e da arbitragem.

Os dirigentes esquecem suas origens e querem se perpetuar no poder, controlando todas as esferas da arbitragem. Não sabem conviver com a crítica e com a oposição”.  Marco Antonio Martins

Entretanto, ao atacar a ANAF, o autor resgata uma prática da ditadura, que tentava desmoralizar às instituições civis, para impor o poder de forma autoritária. Não é o que queremos para a arbitragem nacional e muito menos para a ANAF, que desde a posse da atual diretoria vem passando por uma grande reformulação, resultando em muitas conquistas e vitórias para a categoria.

Reiteramos nosso propósito de continuar ao lado dos árbitros cariocas e do Sindicato do Rio de Janeiro, independente do posicionamento de um de seus dirigentes.

Condenamos atitudes individuais, que não representam a coletividade.

Árbitros, levantem-se! A ANAF é sua voz e estará sempre ao seu lado.

Marco Antônio Martins

Presidente da ANAF

Entrevista

Se na nota oficial Martins foi diplomático, o mesmo não ocorreu quando deu entrevista falando exclusivamente sobre o assunto.

Sobre as criticas ele disse:

“Na realidade não recebo como crítica e sim, como um comentário infeliz de quem nunca participou da ANAF, a não para ser candidato em 2007. Ele foi antiético. Um dirigente pode ter adversários políticos, mas um pilar básico da democracia é o respeito às instituições. Ele desrespeitou uma entidade que pautou toda sua história em favor da arbitragem. Isto não podemos admitir e condenamos”.

Já sobre a tão falada independência da arbitragem carioca ele disse que:

 

“A ANAF é parceira da arbitragem brasileira. Em todos os estados tentamos ter ralações com as instituições que representam todos os segmentos envolvidos no futebol. Não é diferente no Rio de Janeiro, onde respeitamos a Federação Carioca e, por conseqüência, os seus órgãos subordinados, inclusive o Presidente da Comissão, cargo de confiança do presidente da federação. O dirigente em questão tem um conceito equivocado de independência. Com certeza, sua postura mistura tudo. Ser independente não significa excluir parceiros e sim ter a liberdade para escolher a forma de participar e incluir o maior número possível de pessoas e entidades em prol do bem maior que é a arbitragem brasileira”.

Outro ponto abordado foi o “voto fechado” na eleição da ANAF em 2010. Martins usou da ironia  para apontar a falta de democracia na arbitragem carioca e assim como Salmo Valentim provocou Rabello o desafiando a enfrentá-lo na próxima eleição.

“Voto fechado?” O que ele fez foi fechar as portas do sindicato, não

Há décadas Martins e Salmo lutam juntos pela ANAF - Foto de 2003 em SP

permitir o acesso do associado à urna. Por que não deixou os árbitros votarem, será que foi medo do resultado? Se está desconte com a gestão da ANAF, faça como em 2007, venha para disputa. Quem votou na urna do RJ naquela época sabe o que aconteceu”.

Para encerrar, o dirigente da ANAF falou sobre acumulo de poder dos dirigentes da arbitragem No Rio de Janeiro Jorge Rabello é Presidente do Sindicato e da Comissão de Árbitros e dessa forma o poder gira apenas entorno dele. O senhor é favorável que um mesmo dirigente assuma várias funções na arbitragem ao mesmo tempo como neste caso? 

No caso especifico, a realidade mostra que esta sendo prejudicial à arbitragem carioca. O problema é que as tarefas estão sendo confundidas, tudo misturado. Defendo sim, a participação de representantes dos sindicatos nos diversos segmentos da arbitragem. A participação destes sindicalistas conhecedores da realidade da arbitragem pode contribuir para melhoria das condições de trabalho do árbitro brasileiro. O grande dilema é que após assumirem certos cargos, alguns destes dirigentes esquecem suas origens e querem se perpetuar no poder, controlando todas as esferas da arbitragem. Não sabem conviver com a crítica e com a oposição”. Encerrou Marco Martins.







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