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13/11/2009 - O Ministério Público de São Paulo
entrou com um recurso especial junto ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ), em Brasília, para pedir o destrancamento da ação criminal contra a
Máfia do Apito, que manipulou resultados de jogos envolvendo árbitros no
Campeonato Brasileiro de 2005. A ação
criminal havia sido trancada por três desembargadores de São Paulo em
agosto, sob a alegação de que o crime não era previsto no Código Penal. O
MP estadual refutou o argumento e pede que o caso volte a ser julgado.
– O Ministério Público não podia deixar
esse caso sem resposta à sociedade, pela gravidade do que houve e pelo
apelo que o futebol tem junto à população. Isto não pode levar à descrença
no esporte – afirmou o promotor José Reinaldo Carneiro, membro do Gaeco,
que combate o crime organizado.
Nesta sexta-feira, o Tribunal de Justiça de
São Paulo confirmou o recebimento do recurso especial. Agora, o presidente
do TJ-SP tem até 30 dias para encaminhá-lo ao STJ, em Brasília.
- Em média, um recurso especial leva dois
anos e meio para ser julgado. Mas temos uma boa perspectiva de que o STJ
vai atender à nossa solicitação - afirmou Carneiro, que completou: |
- Caso o pedido de destrancamento da ação
criminal seja aceito, o caso da Máfia do Apito volta a ser julgado em
Jacareí, do ponto em que parou na primeira instância.
O processo envolve sete pessoas que foram
acusadas de estelionato e formação de quadrilha. Edílson Pereira de
Carvalho, na época árbitro Fifa, foi apontado como participante do esquema
de apostas.
Fonte: Amélia
Sabino - lancenet |