Após 13 anos de carreira e
8 Clássicos no RN, João Alberto deixa os gramados |
8 confrontos entre ABC e
América e final de 1º turno da série B no Maracanã, marcaram a carreira do árbitro
João Alberto |
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26/03/2010 -
O árbitro João Alberto Duarte (foto) tem muitas histórias de
atuações em Clássicos para contar. Ao todo foram 8 confrontos entre ABC e
América apitados por ele.
Com 13 anos de carreira, Alberto deixa os gramados este ano, mas leva na
“bagagem” boas lembranças e o respeito conquistado dentro e fora de campo. Para
ele, este ingrediente faz toda a diferença na hora do jogo. “O árbitro precisa
ter uma postura de respeito diante dos jogadores e graças a Deus, nunca tive
maiores problemas enquanto trabalhei", afirma.
Para ele, o Clássico é um jogo de muita responsabilidade, onde todos estão
observando e prontos para criticar. “É um jogo de visibilidade e cobranças, por
parte de jogadores, imprensa, torcedores. Tudo isso por casa da magnitude do
espetáculo”, disse.
Mas o árbitro não se intimida diante do confronto potiguar, visto que já atuou
em jogos com situações bem mais estressantes. Uma das disputas que marcou a
carreira foi quando apitou
Vasco e Ipatinga pela 19ª
rodada
da Série B, em 2009, diante de 76.211 torcedores no estádio
Maracanã, no Rio de janeiro. Nesta partida o Vasco sagrou-se campeão do 1º turno
da Série B daquele ano.
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“Para mim foi uma experiência única, mas fiquei concentrado e
acredito que essa foi a minha melhor atuação”, afirma.
Outra importante experiência vivida foi no Clássico do Distrito Federal, quando
apitou Gama X Brasiliense e ninguém menos que o presidente da República, Luis
Inácio Lula da Silva, assistiu a partida. “Foi um momento inesquecível para mim,
mas continuei confiante e fui muito elogiado”, recorda.
Alberto acredita que a experiência conta na hora de conduzir um Clássico.
Houveram momentos em que precisou atuar com firmeza para “por ordem na casa”.
“No jogo em que o ABC perdeu por 3 a 0 para o América no Machadão, eu expulsei
dois jogadores alvinegros antes dos 23 minutos do primeiro tempo”, conta.
Ele afirma que os atletas quiseram criar situações para culpá-lo, mas ele
resolveu o problema com uma rápida conversa. “Eu disse a eles que a torcida
tinha ido ao estádio para prestigiar o grupo e que eles dessem o melhor de si.
Foi muito bom, porque no final, o time que tinha só 9 jogadores saiu aplaudido
pela braveza”, lembra o árbitro FIFA.
João Alberto conta o segredo das boas atuações durante 13 anos dentro de campo.
“ O mais importante é que os jogadores não tenham medo e sim respeito pelo
profissional, que está ali só para conduzir o espetáculo e não pode aparecer de
outra forma”, finaliza.
Fonte: http://www.deznarede.com.b
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