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 12/01/2017    16:13hs     -     atualizado 12/01/2017    22:05hs

Futebol paraibano: pior que várzea!

Árbitros precisam trocar de roupa sentados no chão em banheiro social sem chuveiros para banho e usar luz de celular para preencher súmula  

O Globo.com-PB divulgou matéria nesta quinta-feira (12) mostrando a bagunça e a falta de organização para com o campeonato paraibano e olha que o certame está apenas em sua segunda rodada.

Segundo a matéria, o trio de arbitragem do confronto entre Internacional-PB e Paraíba de Cajazeiras, formado por João Bosco Sátiro, Dguerro Xavier e Renan Guilherme, teve que trocar de roupa em um vestiário coletivo. Para piorar, além de dividir o banheiro com a torcida, o local não tinha chuveiros para a equipe de arbitragem tomar banho após a partida.

Se a situação já estava ruim, no final piorou mais ainda, a sala destinada para anotações na súmula estava sem luz e o árbitro teve que improvisar a iluminação com um telefone celular.

Apesar de a partida ser válida por uma competição profissional. O cenário encontrado pelos árbitros, que não é a

primeira e certamente não será a ultima, mais se assemelha à estrutura de torneios amadores. Se bem que existem muitos campeonatos de várzea que apresentam estruturas bem melhor que o paraibano.

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As fotos no local mostram o amadorismo, pois não tinha sequer um lugar para o trio sentar e o árbitro teve que amarrar as chuteiras sentado no chão (veja acima). Para completar, os objetos pessoais tiveram que ser guardados nos carros particulares deles, pois o banheiro também não tinha armários.

“Eu me senti apitando futebol amador. Não temos nem onde guardar nosso material pessoal. Vamos guardar no carro como fazíamos na época do futebol amador” – disse o árbitro principal do jogo.

Árbitros no intervalo: bate-papo sentado na beira do campo

Nota do Apitonacional

O povo paraibano na sua maioria é de pessoas trabalhadoras e honestas, mas não da para esconder o obvio e no esporte, o assunto mais importante entre os menos importantes, não da para esperar nada de um estado onde as equipes, quase que todas falidas, jogam um futebol medíocre e digno da divisão que ocupam no cenário nacional.

A sexagenária arbitragem habitada por verdadeiras múmias do apito vive sob desconfiança constante, entra ano sai ano e nada muda com todo tipo de denuncias por parte de dirigentes de clubes, torcedores e imprensa. As desconfianças em cima dos homens de preto é geral, inclusive entre eles mesmos, pois existe informações de que há grupos e panelinhas com supostos dossiês em vídeos e áudios expondo todos e tudo que há de podre no grupo. Esses fatos e a péssima imagem construída ao longo dos anos afligem os honestos que, indignados, não agüentam mais essa situação.

Por sua vez, a Federação Paraibana de Futebol (FPF), que, como amplamente informado na imprensa nacional, estaria recebendo mensalinho da CBF para difundir o futebol paraibano, deixa chegar a uma situação dessas como visto por falta de investimentos. Mas não para no alto comando da entidade, a Comissão de Arbitragem, um dos motivos das desconfianças e supostamente alvo de vários dossiês, tem total apoio do Presidente, mesmo este, segundo informações, estando ciente de todos os acontecimentos e das denuncias contra seus árbitros e membros da Ceaf. O pior é que, se há motivos sejam lá quais forem ninguém sabe ou consegue provar.

João Bosco Sátiro preenche súmula no escuro

Vários desses áudios vídeos chegaram até o Apitonacional que os publicará no momento que achar oportuno.

Em vez de tomar providencias por conta das denuncias mostrando seriedade como gosta de pregar aos quatro cantos, a presidência da FPF perde tempo procurando motivos para levar a justiça quem denuncia o ilícito e procura somente informar seus leitores.

Outra providencia que a presidência tem por obrigação tomar é remunerar previamente a arbitragem como estipula o estatuto do torcedor. No próximo final de semana será disputado a terceira rodada e até o presente momento, segundo uma fonte, nenhum centavo das taxas, diárias e passagens foram pagas aos árbitros que sequer sabem os valores.

Fotos: Cisco Nobre GloboEsporte.com/PB

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