encerrou, saindo em disparada e sem fazer análise alguma das polêmicas que
rechearam algumas partidas do Nacional.
Paulo César de Oliveira, eleito
terceiro melhor do Brasileirão na premiação da CBF, também viu com bons olhos a
primeira oportunidade dada aos árbitros de ter contato com treinadores, imprensa
e até jogadores em um Fórum aberto. E brincou quando informado que Gilberto, do
Cruzeiro, presente no primeiro dia do evento, o procuraria para que lhe fosse
explicado o motivo de sua expulsão de campo na penúltima rodada da competição
diante do Atlético-PR.
"Acho até bom ele vir, pois aí ficará mais tranquilo. Esse assunto
(arbitragem) tem que ser mais aberto. Temos mesmo que discutir mais e estarmos
mais perto de jogadores, treinadores e imprensa, pois, às vezes, o árbitro só é
analisado pelos 90 minutos dentro de campo, mas há muitos outros fatores que
algumas pessoas desconhecem", discursou.
Ao contrário de Sérgio Correa, o apitador paulista não se esquivou quando
questionado sobre a temporada da arbitragem brasileira. E deu aval positivo ao
quadro geral mostrado em 2009.
"No geral a minha análise é satisfatória. Passamos por uma turbulência em
determinado momento da competição, mas nos recuperamos e, se formos analisar,
não dá para dizer que os
jogos que envolveram o campeão, os times que chegaram à Libertadores ou
foram rebaixadas tiveram culpa ou ingerência da arbitragem", opinou.
"Houve erros e acertos em alguns jogos, mas não se pode responsabilizar os
árbitros por qualquer situação. Em 380 jogos do campeonato, o percentual de
equívocos, na minha visão, foi pequeno", concluiu.