da entidade nacional que por
sua vez os escala em poucos jogos por não estarem alinhados com as
determinações nacional.
O confronto da vez, por conta
da não punição do vascaíno Gilberto, tem duas orientações
diferentes. A Comissão de Arbitragem de Futebol do Rio (COAF/RJ)
aconselha a não advertência. Já a CBF orienta justamente o
contrário.
José Carlos Santiago,
vice-presidente da comissão de arbitragem da Ferj, que foi o técnico
do apito na decisão explica que não é necessário a punição, segundo
a Ferj.
"Essa orientação de subir
na escada e dar cartão é da CBF. Não demos essa orientação na
pré-temporada. Na Copa do Mundo, todo mundo subiu. A Comissão acha
legal o jogador comemorar com a platéia. Quem extrapolou foi o
Rafael Silva, talvez esse tivesse que levar amarelo" - disse o
dirigente, que ainda acrescentou:
"Cada campeonato tem sua
particularidade. Essa questão não é parte da regra, é recomendação.
A regra fala dar cartão por exceder na comemoração. Isso independe
de subir ou não. Cada comissão tem uma orientação. Aqui, não
pregamos isso" - frisou Santiago.
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Rodrigo Nunes de Sá que segundo Sérgio Corrêa apita a
moda antiga |
Já o presidente da comissão de
arbitragem da entidade nacional, Sérgio Corrêa pensa diferente. A
omissão do árbitro Rodrigo Nunes de Sá diante dos vascaínos nos
braços da torcida, no Maracanã, indignou Corrêa, que não poupou
criticas ao não cumprimento das determinações da Conaf e até mesmo
ao próprio árbitro a quem praticamente chamou de 'ultrapassado'.
"O lance é para amarelo. A
lei é muita clara quanto a isso. Soltamos uma circular que fala
justamente desse tema. Está no item 11 das orientações para 2015.
Nas arenas da Copa, as escadas substituem os alambrados. Assim como
subir no alambrado, subir na escada se caracteriza conduta
antiesportiva" - disse Sérgio Corrêa.
"Quando o jogador sobe no
alambrado ou a escadinha e não acontece nada, todo mundo acha
bonito. Mas e no dia em que houver tumulto e alguém se machucar?
Quem vai se responsabilizar?" - questiona Corrêa.