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Com
sorteio sem utilidade, assistentes de padrão Fifa trabalham e erram
muito |
Muitos dos erros do
apito que irritam os clubes no Campeonato Brasileiro são de autoria de
cansados assistentes |
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22/10/2010 - Quem leva a culpa geralmente
são os árbitros. Mas muitos dos erros do apito que irritam os clubes
no Campeonato Brasileiro são de autoria de cansados assistentes.
Na reta final do Nacional, a Comissão
de Arbitragem da CBF tem colocado os principais assistentes do país,
aqueles que levam o emblema da Fifa no uniforme, para trabalhar
bastante.
Nos sorteios que definem as equipes que
apitam as partidas, a confederação tem colocado os assistentes mais
renomados nas duas opções para o jogo, garantindo que eles estejam no
confronto.
O Estatuto do Torcedor fala em "sorteio
dos árbitros", sem especificar os árbitros assistentes. Apesar disso,
é comum que os assistentes também sejam definidos pela sorte a própria
CBF faz isso com os iniciantes do seu quadro.
Com esse direcionamento, a comissão tem
feito os assistentes enfrentarem maratonas neste Brasileiro.
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Martins: "Quanto mais se trabalha, mas se
condiciona e é melhor para os reflexos". |
O assistente baiano Alessando Matos é um
dos que se tornaram figurinha fácil na Série A. Ele participou de 23
das 30 rodadas que foram disputadas até agora.
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Roberto Bratz
trabalha praticamente em todas as rodadas do Brasileiro
O paranaense Roberto Braatz, outro
com o escudo da Fifa no peito, foi escalado pela CBF em 13 das
últimas 14 rodadas do Nacional, não bandeirou apenas na 26ª
jornada do torneio.
Na partida entre Vasco e
Corinthians, no dia 13 passado, em São Januário, ele deixou de
anotar impedimento de Zé Roberto, que marcou o primeiro gol da
vitória carioca por 2 a 0.
Braatz, entretanto, não reclama
da sequência de jogos e diz que os erros nada têm a ver com a
quantidade de partidas em que participa. |
"Quanto mais ritmo temos, melhor nosso
desempenho. Não dá pra ficar dez dias parados que perdemos reflexo",
afirmou o assistente, que fez parte do trio brasileiro na Copa da
África do Sul.
Opinião compartilhada pelo assistente e
presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol),
Marco Antonio Martins.
"Claro que tem que haver descanso, mas
quanto mais se trabalha, mas se condiciona e é melhor para os
reflexos", falou o presidente.
Ambos defendem que os erros das últimas
rodadas são comuns.
"Eles aparecem mais agora por ser a
reta final. Então um time pede daqui, outro reclama dali", declarou
Martins, da Anaf.
"Os erros são milimétricos e os índices
são baixíssimos", complementa Braatz.
Folha
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