Gutemberg completou 37 anos neste mês de julho, recebeu como presente a
confirmação no quadro de aspirante à Fifa. É chamado carinhosamente pelos
amigos de "Guto", casado, pai de dois filhos, tem respeito e adoração pelo
pai, é fiel a Deus, se formou árbitro em 2000 pela Ferj e em 2004 entrou
no quadro de árbitros da CBF.
Gutemberg apitou
jogos importante no cenário esportivo como: - Centenário do Botafogo
"Botafogo X Grêmio", - 999 Gols do Romário "Flamengo X Vasco", Final do
Campeonato Carioca de 2008 " Flamengo X Botafogo".
Acompanhe abaixo a entrevista que Gutemberg
de Paula Fonseca concedeu com exclusividade ao apitonacional.
Apitonacional: Quem é Gutemberg Fonseca?
R: Uma Pai de família que segue os ensinamentos de seus pais, onde
sempre ouviu a frase: " Quem não for um bom filho jamais será um bom
Pai.", ou seja, uma pessoa que deve eternamente ser motivo de orgulho
de sua família.
Apitonacional: Como aconteceu sua entrada no Quadro de Árbitros da sua
Federação e da CBF?
R: Iniciei na Liga de Jacarepaguá,
várzea esta não reconhecida pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro,
pois já existe uma Liga de futebol amador na Capital e não pode existir
outra, sendo assim, tive que fazer o curso de árbitros em 2000 na FERJ e
entrei no mesmo ano em seu quadro. Depois de apitar, em 2003, alguns jogos
importantes, inclusive, jogos da Primeira Divisão da FERJ, fui indicado no
mesmo ano e, em 2004, entrei oficialmente no quadro da CBF.
Apitonacional: Quanto tempo de carreira?
R: 13 anos somando várzea, FERJ e CBF.
Apitonacional: Jogou futebol profissional ou amador?
R: Joguei 7 anos em algumas equipes amadoras de Jacarepaguá.
Apitonacional: Qual atividade exerce fora das quatro linhas?
R: Sou Assessor Parlamentar do Vereador e Delegado de Policia Dr.
Fernando Moraes.
Apitonacional: Qual a partida mais importante de sua carreira?
R: Foram 3 (três) - Palmeiras 1X3 Atlético Mineiro - Parque
Antártica, última rodada do Campeonato Brasileiro da série A de 2007,
valendo classificação para Libertadores e para o Campeonato Sul-Americano,
onde o Atlético Mineiro ganhou e assegurou sua vaga no Sul-Americano.
Flamengo 1X0 Botafogo - Maracanã, Final do Campeonato Carioca de 2008.
Flamengo 1X2 Botafogo - Maracanã, Final do Campeonato Carioca de 2010.
Apitonacional: Um fato que marcou sua carreira?
R: O reconhecimento de meu esforço e dedicação em 2008 e 2010, na
eleição de melhor árbitro do Campeonato Carioca, trouxe uma alegria
incontida aos meus amigos e, principalmente aos meus familiares.
Apitonacional: O que você acha da imprensa esportiva?
R: Uma parte não mede a conseqüência da informação divulgada. Acham
que ser profissional é ser o primeiro a transmitir sem ter a certeza do
que esta publicando. A outra coerência pela maneira que apresenta. Acho
que tudo vem da criação profissional e, principalmente, familiar. Ou seja,
uma parte prejudica e a outra ajuda.
Apitonacional: Como é apitar um jogo com o estádio sem torcedores e jogos
com grande apelo popular?
R:
Aumenta a responsabilidade. E jogos com apelo popular dá maior motivação,
não que jogos sem torcedores tenha um grau menor, mais é que o futebol
responde mais com a presença de torcedores.
Apitonacional: Qual sua maior alegria como árbitro de futebol?
R: As viagens, conhecer pessoas, culturas diferentes e ainda poder
trocar experiências, exemplos de adequação em diversas circunstâncias.
Apitonacional: Já teve tristeza como árbitro de futebol?
R: Algumas que me serviram de experiência, mas sempre acreditei que o
tempo é o senhor da razão e Deus existe.
Apitonacional: Quais os dirigentes, técnicos ou jogadores mais difíceis de
lidar?
R: São aqueles que não querem enxergar a evolução da arbitragem, são
os que fazem questão de criticar até no acerto. Falar, especificamente, de
um é difícil. Vejo que muita coisa mudou de alguns anos para cá. Mas,
ainda há alguns que não querem reconhecer. É lamentável.
Apitonacional: Qual o seu time do coração?
R: Vila Autódromo F. C. (time que fui Vice-Campeão de Jacarepaguá).
(Risos). Eu nunca pude definir uma equipe, pois em minha casa minha mãe
era Flamengo, meu pai Vasco, meu tio Fluminense e minha tia Botafogo. Fui
várias vezes, com eles, assistir jogos dos grandes times do Rio. Era um
grande desafio me tornar um torcedor. Acho que daí, surgiu a vontade de
ser árbitro.
Apitonacional: Qual o melhor árbitro no futebol brasileiro?
R: No Brasil temos ótimos Árbitros, pena que não temos como criar um
com a postura do Wilson Seneme, com a versatilidade do Heber Roberto
Lopes, com o equilíbrio do Djalma Beltrame, com a experiência do Carlos
Eugênio Simon, com a coragem do Marcelo Henrique de Lima, com a lucidez do
Leonardo Gaciba, com a expressão corporal do Péricles Bassols e,
principalmente, com habilidade do Paulo César Oliveira. Assim teríamos um
grande Árbitro com uma grande regularidade.
Apitonacional: Se fosse convocado para uma Copa do Mundo quais os dois
auxiliares que você escolheria?
R: Nesse aspecto, também, temos os melhores do mundo. Face a isso,
seria injusto se escolhesse apenas dois. Prefiro acreditar, que de uma vez
escolhidos, temos o dever de retornar, com muito orgulho, aos que
convocaram e apostaram na indicação.
Apitonacional: Em quem você se espelha quando está apitando um jogo?
R: Arnaldo César Coelho, sempre gostei do seu estilo quando atuava.
Apitonacional: O que achou da arbitragem na Copa do Mundo?
R: Provou que arbitragem precisa muito mais de investimento. Muito
mais de estrutura. E ser tratada como um ponto crucial de um grande
evento.
Apitonacional: É a favor ou contra a tecnologia no futebol?
R: Sou a favor com cautela e coerência. Nada de sermos tratados como
cobaias.
Apitonacional: Você vê algum nome novo que venha a se destacar na
arbitragem de seu estado?
R: Temos alguns nomes. O trabalho que vem sendo feito no Rio de
Janeiro tem trazido bons frutos e acredito que, num curto espaço de tempo,
teremos muitas referências na arbitragem. Posso citar alguns como: Rodrigo
Nunes de Sá, Felipe Gomes, Carlos Eduardo Nunes Braga entre outros.
Apitonacional: O que acha dos atuais testes físicos?
R: Forte, mais condizente com a evolução do futebol.
Apitonacional: Você acha justo exigir que as mulheres cumpram os mesmos
tempos que os homens para atuar no futebol?
R: Não. Acho que é um assunto que deveria ser revisto e adequado. Acho
que há mulheres que apitam e bandeiram muito mais que muito homens.
Exemplo: Silvia Regina, Ana Paula Oliveira, Simone Xavier, Lilian da Silva
Fernandes Bruno, e outras.
Apitonacional: Trabalha em algum projeto social?
R: Sim. Sou Gestor do Campeonato de Jacarepaguá, onde as equipes não
tem custo algum, face ao apoio de algumas empresas e pessoas. Mas cada
cartão amarelo representa 1 Kg de alimento não perecível e o cartão
vermelho a 6 Kg . As punições de diretores são transformadas em alimento.
Toda essa arrecadação é doada às famílias e às instituições neste bairro
que abrigam aproximadamente 1.000.000 de pessoas.
Apitonacional: Você acha que chegou por sorte ou pela regularidade de suas
atuações
R: Acho que um pouco dos dois. Mas, principalmente, pela regularidade
e o reconhecimento da minha Federação.
Apitonacional: Quem é o seu instrutor na sua Federação e qual o
treinamento que realizar normalmente?
R: Temos os professores Sérgio Cristiano, Sérgio Santos e João José
Loreiro, que trabalham junto e diretamente com a Comissão de Árbitros da
FERJ, produzindo, constantemente, vários trabalhos como: Apresentação de
estudos, palestras, trabalho de campo, apresentação de vídeos, provas e
outros que constam no site
www.coafrj.com.br clicando no ícone calendário de atividades.
Apitonacional: Qual foi sua nota na avaliação teórica e o que achou das
perguntas?
R: Nota 9 (nove) e achei que foram boas e possíveis de acontecerem.
Apitonacional: O que espera da ANAF com o novo presidente, Marco Antonio
Martins, de Santa Catarina.
R: Conheço o Marco Martins e ele sempre foi envolvido com o futebol.
Além de ser um Presidente de Sindicato atuante que sabe das necessidades
da classe. Faço votos de sucessos e acredito que ele tem uma grande
oportunidade de escrever seu nome na história da ANAF e da arbitragem
Nacional.
APITO FINAL
NOME: GUTEMBERG DE PAULA FONSECA
APELIDO: GUTO
DATA DE NASCIMENTO: 10/07/1973
NATURALIDADE: RIO DE JANEIRO
CASADO OU SOLTEIRO: CASADO
TEM FILHOS? QUANTOS? SIM, 2 ( Dois - Yan 11 anos e Emilly 5 anos).
PESO: 90 Kg
ALTURA: 1,91
OLHOS: CASTANHO
CABELOS: PRETO
ORGULHO: MEU PAI
COMIDA PREFERIDA: ARROZ, FEIJÃO, BIFE E BATATA FRITA.
HOBBY: FICAR COM MEUS FILHOS
PERFUME: 212 SEXY MEN
MORA EM CASA PRÓPRIA: SIM
CARRO PREFERIDO: TODOS DA HONDA
SEU CARRO: CRV
COR PREFERIDA: AZUL
FILME INESQUECÍVEL: O GLADIADOR
CANTOR: JORGE VERCILO E ED MOTA
CANTORA: NEGRA LI
UM LIVRO: O SENTIDO DA VIDA - BRADLEY TREVOR GREIVE
ESCRITOR: PAULO COELHO
ATOR: LIMA DUARTE
ATRIZ: REGINA DUARTE
PESSOA IMPORTANTE: MEU PAI (um verdadeiro lutador)
MULHER BONITA: MINHA MÃE (uma beleza pura)
MÚSICA: ELA UNE TODAS AS COISAS
RELIGIÃO: CATÓLICO APOSTÓLICO
SONHO: SER UM GRANDE PAI ASSIM COMO O MEU
FAMÍLIA: MINHA FONTE DE VIDA, MINHA INSPIRAÇÃO, MEU PONTO DE
EQUILÍBRIO. |