É
sociólogo com pós graduado
em psicopedagogia, colunista do jornal AGORA, ex-membro da
Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol em 2005, diretor de
árbitros da Associação Paulista de Futebol, ex-comentarista das rádios LBV,
Tupi e Capital.
Foi também colunista do Diário de São Paulo entre 2002 e 2006.
Atuou
em 732 partidas oficiais, incluindo 17 finais estaduais, sendo 2 finais
paulistas em 2000 e 2001. Foi eleito o melhor árbitro paulista em 2000 e
2001.
Alfredo apitou
as finais de 2000 e 2001 do campeonato paulista, nestes dois anos, a
arbitragem paulista era dupla e
Ilson Honorato dos Santos em
2000 e Edílson Pereira de Carvalho em 2001 trabalharam com Loebeling na
partida final.
Tem como ídolo no apito
Dulcido Wanderley Boschila e gostava de trabalhar com o Arthur Alves Junior,
hoje membro da comissão de árbitros da FPF e presidente do sindicato dos
árbitros de São Paulo.
Loebeling protagonizou um capítulo polêmico
do futebol brasileiro ao bater de frente com o polêmico
Armando Marques, então chefe da arbitragem no país, inspetor da
Fifa e um dos maiores especialistas em arbitragem do mundo. Loebeling,
indicado para a Fifa por Marques, apitou a partida final da segunda divisão
do Brasileiro de 2001 entre o
Figueirense e Caxias, em Florianópolis. Esta partida decretou
o fim de sua promissora carreira,
o Figueirense vencia a partida e estava conquistando dentro do campo o
acesso a primeira divisão do futebol brasileiro, os torcedores do
Figueirense invadiram o
gramado quando faltava 1m50s para o final,
um caos foi formado.
Loebeling interrompeu o jogo, mas disse ao
capitão do Caxias e às rádios locais que o jogo iria continuar. No entanto,
como os torcedores levaram uniformes, redes e bolas, a partida não pôde ser
reiniciada.
No dia seguinte pressionado
por Armando Marques, mudou totalmente o relatório da partida e praticamente
encerrou sua carreira naquele momento. Na época ele disse:
"Fui
coagido pelo Armando a adulterar o relatório. Ele me obrigou a dizer que eu
encerrei o jogo e dei dois minutos de acréscimo em vez de três. Depois, na
CBF, negou tudo e ameaça acabar com a minha carreira. [...] Eu aceitei a
pressão e menti para salvar minha carreira. Sabia que era uma coisa errada,
mas fiz porque fui ameaçado. Não tenho vergonha de admitir que fiquei com
medo de acabar com minha carreira".
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Araçatuba 1x2 Corinthians pelo paulista
no dia 25 de maio de 1995. Foto Celso Corrêa |
Foi julgado pelo tribunal da
STJD e tomou uma suspensão de 180 dias. Loebeling até chegou a declarar que
em comum acordo com a família, iria deixar de apitar mas voltou atrás.
Armando Marques, não convocou o árbitro paulista para o teste físico do
quadro Nacional e Loebeling foi excluído. Armando Marques chegou também a
ser afastado de seu cargo para averiguação. Mas a coisa sobrou apenas para o
árbitro paulista, que nunca mais apitou numa partida oficial no Brasil.
Loebeling continua morando na capital paulista ao lado de seus familiares e
continua vendo muito de seus inimigos tripudiarem sobre a situação vivida
pelo ex-apitador. Um deles é o ex-árbitro Oscar Roberto de Godoi, desafeto
assumido de Alfredo dos Santos Loebeling.
Trabalhou no Gremio Barueri e de assessor parlamentar do
vereador Gilberto Natalini do PSDB/SP.
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