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Arnaldo Cézar Coelho

Arnaldo foi o primeiro árbitro não-europeu a apitar uma decisão, a partida final da Copa do Mundo de 1982

Arnaldo David Cezar Coelho, formado em educação física, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de janeiro de 1943, carioca de Copacabana, onde começou apitando futebol de praia, aos 16 anos de idade, ingressou na Federação Carioca de Futebol, promovido logo em seu primeiro ano para apitar o campeonato profissional.

Foi árbitro da FIFA durante 21 anos, período em que apitou duas Olimpíadas (Montreal - 76 e Seul - 88) e duas Copas do Mundo (Argentina - 78 e Espanha - 82), além de outros Campeonatos Mundiais. Foi o primeiro árbitro não-europeu a apitar uma decisão, a partida final da Copa do Mundo de 1982, entre as seleções da Itália e da Alemanha (foto), na Espanha, cujo resultado foi 3 x 1 para a Itália.

O ponto máximo de sua carreira foi na Copa do Mundo de 82, em Madri, na Espanha, quando apitou a final da competição.

Encerrou a carreira em 1989, quando foi convidado para ser comentarista da Rede Globo de Televisão onde trabalha até hoje e no canal de TV a cabo SporTV, onde participa do programa Bem, Amigos, ao lado de Galvão Bueno, Arnaldo comenta os lances polêmicos do futebol (polêmicos em relação à arbitragem). Arnaldo também é corretor autônomo de investimentos.

Arnaldo é irmão do politico Ronaldo Cezar Coelho, deputado federal e

membro-fundador do PSDB.

Em 2002, Arnaldo lançou o livro "A Regra é Clara" aproveitando o bordão que o tornou conhecido nas transmissões globais, no livro, Arnaldo reúne histórias, curiosidades, fugas em camburão e muitos, muitos xingamentos registrados em mais de 20 anos de carreira como juiz. "Minha vida é cheia de histórias", enaltece.

A idéia de escrever o livro nasceu nas palestras que costuma dar e na coluna que tem no jornal carioca O Dia, Arnaldo relembra sempre fatos ocorridos nos jogos que apitou e outros envolvendo colegas de apito. Numa ocasião, uma pessoa acabou sugerindo que ele lançasse um livro. Arnaldo, porém, estava temeroso quanto à Seleção, que disputava as Eliminatórias a duras penas. "Insistiram e falei que, se o Brasil se classificasse, eu iria escrever o livro para lançá-lo antes do Mundial", recorda.

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