O paranaense Roberto Bratz, que esteve na ultima copa do mundo, foi auxiliar de Magno na vitória do Atlético Mineiro sobre o São Paulo, por 2 a 1 em 1996, com o Mineirão lotado – quase 70 mil torcedores. “Ele é cria minha, começou comigo e trabalhamos em grandes jogos. É um excelente auxiliar e mereceu ir à Copa.” No jogo em Minas, Magno apitou um dos pênaltis mais rápidos da história do Brasileiro – aos 40 segundos de jogo.
Fuga de avental
O tempo que o curitibano Magno percorreu os gramados é quase o mesmo em que trabalha em Itaipu – 23 anos. Começou na empresa em 1987; em 1991, foi transferido para Curitiba; voltou para Tríplice Fronteira dois anos atrás. Sempre conciliando a usina com o apito.
Magno em sua sala na Divisão de Transportes: “Recursos de imagem (...) acabariam com a arbitragem”.
E sempre colecionando histórias. Em 1997, foi escalado para um jogo polêmico, Palmeiras x Juventude, decisão de turno do Brasileiro, quando os dois times levavam na camisa o nome do mesmo patrocinador.
Mas saia-justa mesmo ele passou em Londrina, em 2002, apitando pelo Paranaense. O jogo estava 1 a 0 para o time da casa quando, no finalzinho, uma falta resulta no gol de empate do Coritiba. A torcida ficou revoltada e Magno teve de sair do estádio disfarçado, na ambulância, metido em um avental de enfermeiro. Na época, foi um susto danado. Hoje, rende boas risadas e um indisfarçável ar de nostalgia.
Fotos:
|
||||||||
|