Márcio Rezende de Freitas foi aprovado. Acabou
convidado em 1983 pelo diretor do Departamento de Futebol Amador da
Capital mineira (DFAC) para apitar jogos amadores. Em 1988 Márcio se
tornou árbitro da CBF e em 1991 chegou ao quadro da FIFA.
Árbitro acostumado a decisões, viveu algumas
polêmicas na carreira, como a final do Brasileiro de 1995 e dez anos
depois, o confronto entre Internacional e Corinthians. Esta a maior
polêmicas de sua carreira, o pênalti não marcado para o Internacional no
campeonato brasileiro de 2005 quando o goleiro do Corinthians Fábio Costa
aplicou uma rasteira no jogador Tinga do Internacional, além de não anotar
o pênalti, Rezende expulsou o volante do Internacional. O placar final de
1 a 1 entregou o titulo nacional de 2005 para o Corinthians.
Teve presença na Copa do Mundo FIFA de 1998
e nos Jogos Olímpicos. Em 2005 foi o árbitro brasileiro mais bem colocado
no ranking da Fifa.
Seu maior orgulho foi ter apitado jogos
importantes como a final do Mundial Interclubes de 1996, entre Juventus e
River Plate, e a estréia da França na Copa do Mundo de 1998, contra a
África do Sul.
Após ambos os jogos, o árbitro recebeu uma
chuva de críticas da imprensa e dos torcedores, mas fica triste por ser
lembrado apenas pelos erros.
- O árbitro é um ser humano igual a todos
os outros. É falível e não vai acertar sempre. Apitei quase mil e duzentas
partidas e o que fica são os erros cometidos. E, como necessariamente
aprendemos com nossos erros, temos que ter a humildade e a hombridade de
assumi-los, conclui.
Dirigiu mais de 1100 jogos de futebol,
sendo 269 do Brasileirão, entre 1989 e 2005. Atualmente é comentarista de
arbitragem da Rede Globo, mais especificamente da TV Globo Minas.
Pendurou o
apito em 2005 e passou a se dedicar à empresa que possui direcionada à
fabricação de artigos para árbitros.
Márcio Rezende de Freitas se aposentou dos
campos em 2005, após 22 anos de carreira.