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    São Paulo - 20/10/2021    07:11hs

Árbitros prestam solidariedade a casal agredido na várzea de Campinas e pedem socorro às autoridades

O árbitro Gilvan e sua esposa Marizelia, que atuava como mesária e teve óculos de grau quebrado a socos, foram agredidos no ultimo fim de semana na várzea campineira

Momento que o árbitro Gil sofreu agressão
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Dezenas de árbitros que atuam nas diversas competições amadoras de Campinas e região, gravaram depoimento em apoio ao casal de árbitros agredidos covardemente no último domingo (17). As cenas de insanidade, brutalidade e selvageria por parte de jogadores, dirigentes e torcedores contra arbitragem, ocorreram em uma competição cujo nome é (in)justamente ‘AMIGOS DA VÁRZEA’.

As agressões ocorreram na 'Arena Galo', conhecido como campo do Boa Vistinha, na partida entre as equipes do Raça e Rosália, cujo jogadores e torcedores agrediram o árbitro da partida conhecido como Gil e sua esposa Marizelia, que atuava como mesaria e foi agredida com cotovelada e socos, tendo seu óculos de grau quebrado, cujo valor se aproxima dos dois mil reais, sem que alguém assumisse o prejuízo. Cerca de dez jogadores foram identificados na confusão e expulsos pela arbitragem.

Na outra partida onde houve confusão, no campo Antonio Cláudio, mais conhecido como LIXÃO, na partida entre Águia e Cruzeirinho de Campo Belo, houve uma briga generalizada entre torcedores.

Gilvan e Marizelia: árbitro e mesária e novas vitimas da insanidade e selvageria humana

Entenda

Duas confusões foram registradas no futebol amador de Campinas no último domingo (17). Em uma delas, na partida entre Raça e Rosália, no bairro Padre Anchieta, um árbitro e sua esposa que atuava como mesária, foram agredidos por jogadores e torcedores. A outra confusão ocorreu no campo de futebol da Avenida Ruy Rodrigues, no Jardim Novo Campos Elíseos, torcedores se envolveram em uma briga na arquibancada durante o jogo entre Cruzeirinho e Águia FC.

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Na primeira confusão, em partida organizada pela Liga, cujo nome sugestivo é ‘Amigos da Paz’, um dos jogadores chutou o árbitro conhecido como Gilvan e um torcedor deu uma voadora na vítima. A esposa do árbitro, que atuava como mesária, de nome Marizelia, também foi agredida, segundo informações, por estar gravando as cenas do tumulto. Ambos foram levados para a UPA e liberados após atendimento e passam bem.

Agressão a arbitragem: rotina no Brasil

Vale lembrar a agressão a um árbitro de futebol noticiada acima não é a primeira registrada no Brasil. No inicio deste mês, o jogador William Ribeiro, da equipe do São Paulo de Rio Grande, foi preso em flagrante por tentativa de homicídio após agredir o árbitro Rodrigo Crivellaro com um chute na nuca durante partida contra o Guarani de Venâncio Aires, pela segunda divisão do Campeonato Gaúcho. O agressor chegou a ser preso, mas ganhou liberdade no dia seguinte e responde processo em liberdade.

Na área desportiva, o agressor foi punido, na última segunda-feira (18) com 730 dias de suspensão pelo TJD local, mas a decisão ainda cabe recurso e certamente, após a notícia sair das manchetes, a pena devera ser reduzida, convertida em cestas básicas e o agressor retornar a campo até uma nova agressão, tendo em vista que o mesmo já havia agido assim anteriormente.

Árbitros se ajoelham repudiando e pedindo socorro contra as agressões

Os depoimentos dos amigos árbitros, além de apoio, também traz revolta com a situação e um pedido de socorro para que não vire rotina e não se repita as agressões aos árbitros que, quando tiram os uniforme são cidadãos, membros da sociedade e país de famílias.

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O Apitonacional repudia as agressões covardes a pessoas indefesas, que são cidadãos honrados e pais de família. Esses heróis vestidos de preto, tiram coragem de onde não tem para contribuírem com o futebol, ao atuarem nas partidas e locais, quase que sempre, inóspitas e violentas, dos campos de várzea, mais por amor que financeiro, tendo em vista o baixo valor das taxas que recebem e que muitas das vezes, sequer recebem.

Clique aqui e veja os depoimentos.

 

 

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