Por PVC
A Central do Apito contabiliza 91
mudanças de decisões dos árbitros depois de serem alertados pelo VAR
de que haviam se equivocado em campo. É um aumento de 16% em
comparação com as 78 alterações do primeiro turno do ano passado. Há
duas leituras deste número:
a. o VAR está agindo bem;
b. os árbitros estão errando
demais.
Fiquemos com a segunda hipótese.
Levando em conta que o árbitro de
vídeo só interfere em jogadas de pênaltis, expulsões, identificação
de jogadores ou se a bola entrou, apenas lances capitais, há um erro
grave de arbitragem a cada duas partidas. Cinco erros capitais por
rodada do Brasileirão.
É demais!
O VAR só funciona onde os árbitros
são bons. Na Inglaterra, onde são profissionais, na Alemanha, onde
há pouca interferências. Não existe bom VAR. Só existe má
arbitragem, corrigida pelo vídeo. E, aqui, o agravante de o VAR
muitas vezes julgar-se capaz de apitar o jogo, induzindo árbitros a
marcarem de forma diferente jogadas interpretativas. Um abuso do
VAR, neste caso.
Um árbitro da Série A, que prefere
não se identificar, diz que seria bom numerar mudanças de opinião de
cada árbitro, para mostrar quem está apitando bem ou mal. Ele tem
razão.
Visto o número puro e simples,
percebe-se um problema coletivo, que só poderá ser tratado de modo
individual. A grosso modo: os árbitros são ruins. Erram gravemente
uma vez a cada dois jogos.
As informações são do
Globo.com