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    São Paulo - 24/11/2020    08:11hs

CBF reconhece mais um erro de arbitragem no brasileiro

Parecer da entidade foi divulgado pelo vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido Cunha, nas redes sociais

Corinthians 1x2 Atlético-MG - Crédito: Pedro Souza/Atlético
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), através de sua Ouvidoria, reconheceu o segundo erro de arbitragem neste campeonato brasileiro e coincidentemente, o segundo em partidas envolvendo a equipe do Atlético Mineiro.

Desta vez, segundo reconhece a entidade, o erro grave da arbitragem ocorreu na vitória por 2 a 1 da equipe mineira em cima do Corinthians, no dia 14 de novembro, na Arena Itaquera, pela 21ª rodada do Brasileirão.

Na ocasião, o clube reclamou formalmente do pênalti não marcado pelo árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira, de Santa Catarina, e do responsável pelo VAR, Pathrice Wallace Corrêa Maia, do Rio de Janeiro. No lance em questão, tanto o árbitro quanto o VAR ignoraram a penalidade para o Galo no começo da partida, quando o zagueiro Gil, claramente puxou o atacante Vargas dentro da área (veja lance abaixo).

 

“A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR recomendar revisão” - diz o documento oficial da CBF divulgado pelo vice-presidente do Atlético-MG, Lásaro Cândido Cunha, nas suas redes sociais.

“Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR que acobertou o “equívoco” do árbitro de campo…” - postou Lásaro.

 

De acordo com a ouvidoria da CBF, o documento que referenda a decisão da entidade cita que o ‘reclamante (Atlético) tem razão’ e que o zagueiro Gil deveria ter sido expulso no referido lance.

“Tratou-se, conclusivamente, da já famosa DOGSO (impedir com falta uma clara oportunidade de gol) e sem que houvesse disputa pela bola, impondo, assim, a punição com CV (cartão vermelho) direto, pois as infrações de mão/braço, empurrar e segurar, como foi o caso, não possibilitam que o CV caia para CA (cartão amarelo). Cartão vermelho direto, portanto, não aplicado.” - diz o documento (veja abaixo).

Erros do VAR

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, reconheceu no dia 14/10, em entrevista ao Seleção SporTV, que houve erro na utilização do árbitro de vídeo ao anular o gol de Luciano, do São Paulo, no primeiro tempo da partida contra o Atlético-MG, no Mineirão, dia 3 de setembro, pelo Brasileirão.

Na ocasião, foi marcado erroneamente impedimento do atacante do São Paulo quando a partida estava empatada em 0 a 0 (reveja o lance).

- Fizemos uma análise do lance. A linha realmente não é colocada (de forma correta). Há outros detalhes que temos na análise que a gente faz. Não adianta lutar contra a imagem. Claramente, a linha não está colocada de forma padrão. Não é erro da tecnologia. É um equívoco humano da colocação da linha de impedimento.

- Além disso, temos acesso às imagens, o momento do contato com a bola não é o correto. Na hora de fazer o vai e vem do primeiro momento do contato com a bola, a imagem é parada um frame antes do primeiro contato do jogador com a bola. E poderia ter dado um resultado diferente na linha de impedimento. Mas não é um erro tecnológico. É um equívoco humano - afirmou Gaciba, o contestado chefe do apito brasileiro.

Outro lance polêmico e bastante comentado está escondido até hoje pala CBF, a linha de impedimento do primeiro gol do Fortaleza contra o São Paulo na derrota dos cearenses por 3 a 2. Na ocasião, a emissora chegou a informar que a CBF enviaria a linha de impedimento e seria mostrado no intervalo da partida, mas até hoje a linha tecnológica que é feita no momento do lançamento não foi divulgada.

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