CBF
reconhece mais um erro de arbitragem no brasileiro
Parecer da entidade foi divulgado pelo vice-presidente
do Galo, Lásaro Cândido Cunha, nas redes sociais
Corinthians 1x2 Atlético-MG -
Crédito: Pedro Souza/Atlético
Publicidade
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), através
de sua Ouvidoria, reconheceu o segundo erro de arbitragem neste
campeonato brasileiro e coincidentemente, o segundo em partidas
envolvendo a equipe do Atlético Mineiro.
Desta vez, segundo reconhece a entidade, o erro grave
da arbitragem ocorreu na vitória por 2 a 1 da equipe mineira em cima
do Corinthians, no dia 14 de novembro, na Arena Itaquera, pela 21ª
rodada do Brasileirão.
Na ocasião, o clube reclamou formalmente do pênalti
não marcado pelo árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira, de Santa
Catarina, e do responsável pelo VAR, Pathrice Wallace Corrêa Maia,
do Rio de Janeiro. No lance em questão, tanto o árbitro quanto o VAR
ignoraram a penalidade para o Galo no começo da partida, quando o
zagueiro Gil, claramente puxou o atacante Vargas dentro da área
(veja lance abaixo).
“A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio,
que, pois, impunha ao VAR recomendar revisão” - diz o documento
oficial da CBF divulgado pelo vice-presidente do Atlético-MG, Lásaro
Cândido Cunha, nas suas redes sociais.
“Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para
a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do
VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros,
particularmente do VAR que acobertou o “equívoco” do árbitro de
campo…” - postou Lásaro.
De acordo com a ouvidoria da CBF, o documento que
referenda a decisão da entidade cita que o ‘reclamante (Atlético)
tem razão’ e que o zagueiro Gil deveria ter sido expulso no referido
lance.
“Tratou-se, conclusivamente, da já famosa DOGSO
(impedir com falta uma clara oportunidade de gol) e sem que houvesse
disputa pela bola, impondo, assim, a punição com CV (cartão
vermelho) direto, pois as infrações de mão/braço, empurrar e
segurar, como foi o caso, não possibilitam que o CV caia para CA
(cartão amarelo). Cartão vermelho direto, portanto, não aplicado.” -
diz o documento (veja abaixo).
Erros do VAR
O presidente da comissão de arbitragem da CBF,
Leonardo Gaciba, reconheceu no dia 14/10, em entrevista ao Seleção
SporTV, que houve erro na utilização do árbitro de vídeo ao anular o
gol de Luciano, do São Paulo, no primeiro tempo da partida contra o
Atlético-MG, no Mineirão, dia 3 de setembro, pelo Brasileirão.
Na ocasião, foi marcado erroneamente impedimento do
atacante do São Paulo quando a partida estava empatada em 0 a 0 (reveja
o lance).
- Fizemos uma análise do lance. A linha realmente não
é colocada (de forma correta). Há outros detalhes que temos na
análise que a gente faz. Não adianta lutar contra a imagem.
Claramente, a linha não está colocada de forma padrão. Não é erro da
tecnologia. É um equívoco humano da colocação da linha de
impedimento.
- Além disso, temos acesso às imagens, o momento do
contato com a bola não é o correto. Na hora de fazer o vai e vem do
primeiro momento do contato com a bola, a imagem é parada um frame
antes do primeiro contato do jogador com a bola. E poderia ter dado
um resultado diferente na linha de impedimento. Mas não é um erro
tecnológico. É um equívoco humano - afirmou Gaciba, o contestado
chefe do apito brasileiro.
Outro lance polêmico e bastante comentado está
escondido até hoje pala CBF, a linha de impedimento do primeiro gol
do Fortaleza contra o São Paulo na derrota dos cearenses por 3 a 2.
Na ocasião, a emissora chegou a informar que a CBF enviaria a linha
de impedimento e seria mostrado no intervalo da partida, mas até
hoje a linha tecnológica que é feita no momento do lançamento não
foi divulgada.