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    São Paulo - 17/02/2021    05:03hs

Com VAR, Brasileirão de 2020 tem recorde de pênaltis na última década

Mesmo faltando ainda 23 jogos, a edição atual já soma 132 pênaltis, contra 127 de 2017, o ano que tinha o maior número de pênaltis na última década

O árbitro Dyorginies Jose Padovan consultando o VAR no Brasileirão 2020 - Crédito: Paulo Paiva
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Em sua segunda edição com o uso do VAR, o Campeonato Brasileiro de 2020 bateu o recorde de pênaltis marcados pela arbitragem. Mesmo faltando ainda 23 jogos (duas rodadas e outros três jogos adiados), a edição atual já soma 132 pênaltis, contra 127 de 2017, o ano que tinha o maior número de pênaltis na última década. Não bastasse o aumento do número de pênaltis por toque de mão na bola, os árbitros estão enxergando pênaltis muitas vezes duvidosos com o uso da nova tecnologia. No final de semana, por exemplo, o pênalti de Víctor Cuesta, do Inter, em Cano, do Vasco, foi extremamente contestado. A ferramenta, que deixou de funcionar no lance do primeiro gol do Inter, foi ainda muito criticada no gol de Gabigol contra o Corinthians pela falta de clareza. Ou ainda por não enxergar a entrada violenta de Reinaldo, do São Paulo, em Luiz Fernando, do Grêmio.

Alguns árbitros parecem buscar o contato em lances sem bola que pouco interferiram na jogada. Outros, caçando irregularidades após voltar as jogadas muito tempo antes da conclusão. O mau uso do VAR, com falta de critério e demora para resolução das dúvidas e erros, têm feito a ferramenta cair em descrédito, sendo alvo de críticas por parte de jogadores, técnicos, dirigentes, torcedores e jornalistas.

Nesse Brasileirão, o uso do VAR vem sendo criticado, principalmente pelos critérios adotados pela comissão de arbitragem, chefiada pelo ex-árbitro Leonardo Gaciba. Além do alto número de pênaltis, que muitas vezes determinam os placares dos jogos, as decisões têm sido conflitantes, principalmente no que diz respeito ao toque de mão na bola, muitas vezes involuntário.

Com a determinação de marcar pênalti praticamente em qualquer toque, o número de infrações após o jogador tocar com a mão na bola aumentou significativamente — de 23 na última edição sem VAR para 52 nessa edição.

As informações são de Rodolfo Rodrigues - Colunista do UOL - Fonte: esporte.uol.com.br

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