Nesta quarta-feira (13), Asa e CRB
disputam o titulo do Campeonato Alagoano 2022. Por ter vencido a
primeira partida por 2 a 1, o CRB terá a vantagem de jogar por
empate. Já o ASA precisa vencer por dois ou mais gols de diferença.
Se ganhar por um gol, leva a decisão para os pênaltis no confronto
final que acontece a partir das 20h, no Estádio Coaracy da Mata
Fonseca, em Arapiraca. Para ser campeão no tempo normal, o ASA
precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. Se ganhar por um
gol, leva a decisão para os pênaltis.
O Alagoano deste ano está sendo
diferente. Primeiramente quebrou a seqüência de seis decisões
consecutivas entre CSA e CRB. Neste ano, CRB e ASA, de Arapiraca, se
enfrentam pelo título, o que não acontecia desde 2012. O ASA não
conquista o Estadual desde 2011, quando venceu o Coruripe na final e
levou seu sétimo caneco. Por sua vez, o CRB tenta repetir 2020 e
levar o 32º troféu.
Na arbitragem acontece um
retrocesso gigantesco, pois além das duas partidas das finais, as
duas semifinais disputas entre os grandes da capital, também teve
arbitragem de fora. Bruno Arleu, do Rio de Janeiro apitou a primeira
e Anderson Daronco, do Rio Grande do Sul, a segunda. Nas duas
semifinais, assim como nas duas finais, toda equipe de arbitragem,
incluindo VAR, vieram de outros estados que, somando todos os
valores, baseadas nas taxas de Brasileirão Serie A 2021, geraram
custos de mais de 200 mil reais aos cofres da Federação Alagoana de
Futebol.
Arbitragem das
finais
A partida de ida, entre CRB e ASA,
teve Rafael Traci, que mora no Paraná, mas atua por Santa Catarina
com Bruno Boschilia (FIFA/PR) e Leila Naiara Moreira da Cruz
(FIFA/DF), como assistentes. Deborah Cecília Cruz Corrêa, FIFA de
Pernambuco foi a quarto árbitro e Marcus Aurélio Fazekas e Felipe
Alan Costa de Oliveira, ambos de Minas gerais, como responsáveis
pelo VAR.
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Arbitragem de CRB x ASA, primeiro jogo da
final do Alagoano - Crédito: Aílton Cruz/Gazeta de Alagoas |
Como curiosidade, nesta partida,
na segunda etapa, o CRB teve um gol impugnado pelo VAR, que precisou
de sete minutos para decidir pelo impedimento no lance.
Já a final desta quarta, a CBF
definiu, pois é a CBF que escala quando uma federação solicita
arbitro de fora, que o paulista Flávio Rodrigues de Souza, do quadro
FIFA, apita a decisão. Bruno Raphael Pires (FIFA-GO) e Fabrini
Bevilaqua Costa (FIFA-SP) serão os assistentes. Charly Wendy Straub
Deretti, FIFA de Santa Catarina será a quarto árbitro. Já o VAR será
comandado por Emerson de Almeida Ferreira e Frederico Vilarinho,
ambos de Minas Gerais.
O que ele disse
O
Apitonacional falou com Charles Hebert, presidente da
comissão de arbitragem de Alagoas. Segundo o dirigente, a arbitragem
local não teve nenhum problema durante o campeonato, mas que o
presidente do CRB, que assumiu o ano passado, preferiu pedir
arbitragem de fora e, como o regulamento permite, as quatro partidas
da equipe, desde a semifinal, tiveram árbitros de fora.
“O clube preferiu pedir
arbitragem de fora, nosso presidente solicitou que atendêssemos e a
gente só faz cumprir o que determina as normas da casa e o
regulamento que permite a vontade dos filiados. O trabalho aqui
continua, os árbitros hoje de alagoas são excelentes e não deixam
nada a desejar a nenhum arbitro do Nordeste e do Brasil” - disse
o dirigente que acrescentou:
“Fizemos as finais dos dois
últimos anos com CSA e CRB, este ano não aconteceu. Não temos muito
o que fazer a não ser brigar para que no ano que vem tenhamos
arbitragem local novamente, não só durante as fases de classificação
como nas finais”.
Ouça abaixo o áudio completo de
Charles Hebert falando sobre a final e arbitragem alagoana.