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Jairo Gama, Diretor administrativo e
financeiro da Federação Amapaense de Futebol - Crédito
FAF |
O coronavírus ou Covid-19, um
micro organismo medindo de 400 a 500 mícrons, tem
mudado os hábitos da humanidade e realizando alguns milagres, antes
impossíveis, no mundo todo. Um desses milagres foi anunciado na ultima
quarta-feira (1) em Macapá, extremo norte do país e pelo visto não foi uma mentira como o dia
sugeria. A Federação Amapaense de Futebol
(FAF) finalmente quitou parte da divida de cerca de 77 mil reais que
tem com os árbitros, muitas delas desde 2015.
Os árbitros do Amapá recebem R$ 500 reais de taxa por
partida, mas desde o ano passado somente a metade das taxas eram
pagas com o restante ficando como crédito a perder de vista. O
montante das dividas com os árbitros desde 2017 já ultrapassavam os
76 mil reais e a entidade alegava falta de verbas para não quitar os
atrasados, mesmo recebendo cerca de 1 milhão de reais anual da CBF.
Mas como passe de mágica e pressionados pela a
quarentena devido ao coronavírus, apareceram recursos que a FAF usou
para pagar os atrasados. A entidade quitou cerca de R$ 50 mil reais
na ultima quarta-feira e prometeu quitar os outros 27 mil no próximo dia 20. As
taxas atrasadas de 2019 só serão pagas após a quitação desses
atrasados.
Esse dinheiro, segundo a diretora da Comissão de
Arbitragem do Amapá, Marilene Matta, é de direito desses
colaboradores e a FAF cumpre seu dever mais uma vez.
“Dever cumprido não só como entidade mantenedora,
mas como federação preocupada com a sociedade e a crise que se
enfrenta em todo mundo em tempos de pandemia” - disse Marilene.
Grifo nosso: Na verdade a FAF não esta
cumprindo seu dever que deveria ser pagar os árbitros antes das
partidas como determina o Estatuto do Torcedor.
Segundo apuramos com uma fonte dentro da FAF, Marilene não
foi procurada por nenhum órgão da imprensa para falar sobre
pagamentos das taxas atrasadas. Segundo ainda esta fonte, a FAF
estaria devendo os dois últimos meses de salários para parte dos
funcionários.
O Apitonacional
procurou Marilene da Matta para confirmar a suposta declaração acima
dada a um orgão de imprensa local, mas a dirigente não respondeu
nosso contato até o fechamento desta matéria.
Grifo nosso: A FAF deveria se preocupar em
todas as ocasiões com seus colaboradores e não só durante crises com
medo da opinião publica, principalmente quando
deixa de cumprir sua obrigação não pagando as taxas dos árbitros, e
não aproveitar a oportunidade para se passar de boazinha e de uma
entidade que cumpre rigorosamente seus compromissos.
Outro que se aproveita da crise para vender uma
imagem que não tem, é Carlos Augusto de Almeida Lima, o Carlão,
ex-presidente do sindicato que estaria agindo ilegitimamente, pois o
mandato da sua diretoria teria terminado em janeiro, e ainda não
houve eleições. O Apitonacional
apurou que Carlão estaria dizendo aos árbitros ter articulado com a
FAF o pagamento dos atrasados, o que não fez durante seu longo
mandato quando carimbou e disse amem a todas atitudes da entidade
que prejudicaram os árbitros.
Assim que terminar esta quarentena, deve ocorrer as
eleições no sindicato e será a vez dos árbitros darem a resposta nas
urnas. Através dos seus votos dirão se querem tirar o cabresto
elegendo um legitimo representante ou continuar como bois em manada
que segue o sinueiro ou seu comandante em caminhos tortuosos que à
décadas não os leva a lugar nenhum.
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Comandante Carlão - Crédito:
selesnafes.com |
O Apitonacional
procurou Neto Góes, principal dirigente da Federação Amapaense, mas
como das outras vezes, o dirigente não respondeu nosso contato.