A última quarta-feira (7) foi de
degola para dois dirigentes que comandavam a arbitragem do
norte/nordeste brasileiro. No Amapá, Marilene Tavares da Matta, 40
anos, a única mulher presidente de comissão de arbitragem do país,
foi pega de surpresa pela demissão sem motivos aparentes.
“Fui demitida sem motivo
aparente. Vida que segue” – disse da Matta.
Marilene era uma das duas
presidentes de arbitragem mulheres do Brasil. Ela estava na entidade
desde 2013 e ocupava a CEAF desde 2017 sendo responsável por
regularizar a escola de arbitragem do Amapá.
A Federação Amapaense de Futebol,
comandada a décadas pelo ex-deputado Roberto Góes - Antônio Roberto
Rodrigues Góes da Silva – e pelo filho Neto Góes - Joaquim Nunes de
Souza Neto - é o estado onde se paga a menor taxa de arbitragem do
país - algo em torno de 500 reais - e atrasa os pagamentos com
regularidade (leia).
Segundo uma fonte, a presidente da comissão de arbitragem nem
recebia salário mensal.
Outro que também perdeu o cargo,
que ocupava desde 2016, também na última quarta-feira, foi o
sergipano Edmo Oliveira.
Enquanto não anuncia o novo
presidente, a FSF informou que os ex-árbitros Emerson Fontes e Mário
Bancillon, assumem interinamente a CEAF/SE com a coordenação-geral
de Carlos Rollemberg.
Edmo Oliveira tem 55 anos de
idade, foi árbitro CBF por 12 anos, atualmente é analista e fora da
arbitragem é Policial Militar e pré-candidato a vereador em Aracajú
assim como Milton Dantas, presidente da FSF.