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    São Paulo - 08/08/2024    04:37hs

Dirigentes de comissões de arbitragem são demitidos

Edmo Oliveira e Marilene Tavares perderam o cargo na ultima quarta (7)

Edmo Oliveira (Sergipe) e Marilene da Matta (Amapá) perderam cargo na ultima quarta (7) - Crédito: Divulgação
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A última quarta-feira (7) foi de degola para dois dirigentes que comandavam a arbitragem do norte/nordeste brasileiro. No Amapá, Marilene Tavares da Matta, 40 anos, a única mulher presidente de comissão de arbitragem do país, foi pega de surpresa pela demissão sem motivos aparentes.

“Fui demitida sem motivo aparente. Vida que segue” – disse da Matta.

Marilene era uma das duas presidentes de arbitragem mulheres do Brasil. Ela estava na entidade desde 2013 e ocupava a CEAF desde 2017 sendo responsável por regularizar a escola de arbitragem do Amapá.

A Federação Amapaense de Futebol, comandada a décadas pelo ex-deputado Roberto Góes - Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva – e pelo filho Neto Góes - Joaquim Nunes de Souza Neto - é o estado onde se paga a menor taxa de arbitragem do país - algo em torno de 500 reais - e atrasa os pagamentos com regularidade (leia). Segundo uma fonte, a presidente da comissão de arbitragem nem recebia salário mensal.

Outro que também perdeu o cargo, que ocupava desde 2016, também na última quarta-feira, foi o sergipano Edmo Oliveira.

Enquanto não anuncia o novo presidente, a FSF informou que os ex-árbitros Emerson Fontes e Mário Bancillon, assumem interinamente a CEAF/SE com a coordenação-geral de Carlos Rollemberg.

Edmo Oliveira tem 55 anos de idade, foi árbitro CBF por 12 anos, atualmente é analista e fora da arbitragem é Policial Militar e pré-candidato a vereador em Aracajú assim como Milton Dantas, presidente da FSF.

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